Veja outros textos inspiradores!
Eu nunca vou esquecer a forma como a depressão e a solidão pareciam boas e ruins ao mesmo tempo. Ainda parecem.
Por Henry RollinsDaniel, DN, 11:18, Depois, se voltará para as terras do mar e tomará muitas delas. Mas um príncipe porá fim à arrogância dele e fará com que pague por isso.
Por Daniel, Antigo TestamentoÁlvaro de Campos A Fernando Pessoa (Depois de ler seu drama estático "O marinheiro" em "Orfeu I") Depois de doze minutos Do seu drama O Marinheiro, Em que os mais ágeis e astutos Se sentem com sono e brutos, E de sentido nem cheiro, Diz rima das veladoras Com langorosa magia De eterno e belo há apenas o sonho. Por que estamos nós falando ainda? Ora isso mesmo é que eu ia Perguntar a essas senhoras...
Por Álvaro de CamposJuízes, JZ, 3:18, Depois de entregar o tributo, Eúde saiu com os carregadores do tributo.
Por Juízes, Antigo TestamentoTemos que lidar com o medo porque é possível que ele nos faça perder as melhores partes da vida.
Por Jennie Allen(Goteiras dos Meus Olhos) Escorrem nas goteiras dos meus olhos chuvas forte de verões passados para que a correnteza não me leve me seguro na esperança de um novo dia Chega a tarde e mais uma nuvem se forma no céu dos meus olhos São chuvas de verão que sempre vão lavar minha alma As chuvas caem no rio e voltam em formas de nuvens e a vida é bela, abrirei as janelas e rasgarei sobre a terra pedaços de mim que serão plantados Sabendo que a vida é passageira e depois que a morte me levar não tem volta, então, eu brinco com a sorte, de ir e vim nas chuvas de verão Não me importo com as goteiras que vaza dos meus olhos contemplo as gotas que caem com o cheiro da terra molhada Com a alma lavada, de amores que passam amores impossível, amores duradouros a aproveito em quando durar a minha ilusão sendo cautelosa a penas com as enxurradas, porque a vida é bela. (Antonia Diniz)
Por Antonia DinizA língua nunca foi e nunca é, em tempo algum, um terreno apolítico, pois ela não pode ser separada daquilo que uma pessoa faz com a outra. Ela sempre vive no caso específico, cada vez é preciso estar à espreita para arrancar-lhe o seu intento. Nessa indissociabilidade da ação ela se torna legítima ou inaceitável, bonita ou feia, também se pode dizer: boa ou má. Em cada língua, isto é, em cada modo de falar estão fincados outros olhos.
Por Herta Müller