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Trova do vento que passa Pergunto ao vento que passa notícias do meu país e o vento cala a desgraça o vento nada me diz. Pergunto aos rios que levam tanto sonho à flor das águas e os rios não me sossegam levam sonhos deixam mágoas. Levam sonhos deixam mágoas ai rios do meu país minha pátria à flor das águas para onde vais? Ninguém diz. Se o verde trevo desfolhas pede notícias e diz ao trevo de quatro folhas que morro por meu país. Pergunto à gente que passa por que vai de olhos no chão. Silêncio -- é tudo o que tem quem vive na servidão. Vi florir os verdes ramos direitos e ao céu voltados. E a quem gosta de ter amos vi sempre os ombros curvados. E o vento não me diz nada ninguém diz nada de novo. Vi minha pátria pregada nos braços em cruz do povo. Vi minha pátria na margem dos rios que vão pró mar como quem ama a viagem mas tem sempre de ficar. Vi navios a partir (minha pátria à flor das águas) vi minha pátria florir (verdes folhas verdes mágoas). Há quem te queira ignorada e fale pátria em teu nome. Eu vi-te crucificada nos braços negros da fome. E o vento não me diz nada só o silêncio persiste. Vi minha pátria parada à beira de um rio triste. Ninguém diz nada de novo se notícias vou pedindo nas mãos vazias do povo vi minha pátria florindo. E a noite cresce por dentro dos homens do meu país. Peço notícias ao vento e o vento nada me diz. Quatro folhas tem o trevo liberdade quatro sílabas. Não sabem ler é verdade aqueles pra quem eu escrevo. Mas há sempre uma candeia dentro da própria desgraça há sempre alguém que semeia canções no vento que passa. Mesmo na noite mais triste em tempo de servidão há sempre alguém que resiste há sempre alguém que diz não.
Por Manuel AlegreLucas, LC, 20:16, <J>Virá, exterminará aqueles lavradores e entregará a vinha a outros.</J> Ao ouvir isto, disseram: - Que tal não aconteça!
Por Lucas, Novo TestamentoQuando os corpos não quiserem mais se abraçar E os olhos desviarem quando ele te olhar, vai doer Talvez hoje seja tarde pra gente voltar Não quero estar na sua pele Quando me encontrar, vai doer
Por Fernando e SorocabaA esperança é essencialmente a disponibilidade de um espírito que se engaja o bastante intimamente em uma experiência de comunhão para realizar, apesar de toda vontade e do conhecimento, um transcendental, o ato que estabelece a regeneração vital de que esta experiência é, ao mesmo tempo, razão e primícias.
Por Gabriel MarcelGênesis, GN, 19:31, Então a primogênita disse à mais moça: - Nosso pai está velho, e não há homem na terra que venha unir-se conosco, segundo o costume de toda terra.
Por Gênesis, Antigo TestamentoO objetivo da individuação é nada menos que despir o self dos falsos invólucros da persona, por um lado, e do poder sugestivo de imagens primordiais, pelo outro.
Por Carl Gustav JungLucas, LC, 11:33, <J> - Ninguém, depois de acender uma lamparina,</J> <J>a coloca em lugar escondido, nem debaixo de um cesto, mas num lugar em que ilumina bem, a fim de que os que entram vejam a luz.</J>
Por Lucas, Novo Testamento