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I Reis, 1RS, 4:26, Salomão tinha também quatro mil cavalos em estrebarias, para os seus carros de guerra, e doze mil cavaleiros.

Por I Reis, Antigo Testamento

Gênesis, GN, 50:22, José ficou morando no Egito, ele e a casa de seu pai. Viveu cento e dez anos.

Por Gênesis, Antigo Testamento

A um momento na vida que você vai mergulhar um em um olhar penetrante e vai saber o que é amar não se ama por um corpo não se ama pela voz SO se ama quando dois olhos mergulhados um a ao outro se perdem numa viagem de amar

Por Maria A Alcântara

⁠Poxa! demorou, mas aprendi... que felicidade não é coisas e nem pessoas, a felicidade está em mim.

Por marcoacortes

⁠Por mais que a foto esteja preto e branco, acredite, este sorriso está cheio de cor.

Por Anna Soares

⁠A vida é esperança de mais vida.

Por Ed René Kivitz

Êxodo, EX, 15:14, Os povos ouviram e estremeceram; agonias apoderaram-se dos habitantes da Filístia.

Por Êxodo, Antigo Testamento

A simbiose do nosso amor Felizes fomos Com muito fervor Quando nos tornamos Uma simbiose Uma simbiose do amor Lembra de quando estávamos juntos Quando dormíamos unidos De conchinha e tudo Numa simbiose juvenil E um amor longe deste mundo? Lembra que líamos os pensamentos As intenções As vilanias Os medos absurdos E nossa simbiose numa doce sinfonia? Tínhamos a mesma pele Mesmo coração Um mesmo sentimento Uma mesma emoção Na simbiose da razão Espero um dia te rever Ver se resta em nós Quem sabe de novo Possamos amarrar nossas vidas Em vários amorosos nós

Por Antonio Ferreira

II Samuel, 2SM, 3:29, Que este sangue caia sobre a cabeça de Joabe e sobre toda a casa de seu pai! Que nunca falte na casa de Joabe quem tenha corrimento, quem seja leproso, quem se apoie em muleta, quem caia à espada, quem necessite de pão.

Por II Samuel, Antigo Testamento

EU, ETIQUETA Em minha calça está grudado um nome que não é meu de batismo ou de cartório, um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida que jamais pus na boca, nesta vida. Em minha camiseta, a marca de cigarro que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produto que nunca experimentei mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido de alguma coisa não provada por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, minha gravata e cinto e escova e pente, meu copo, minha xícara, minha toalha de banho e sabonete, meu isso, meu aquilo, desde a cabeça ao bico dos sapatos, são mensagens, letras falantes, gritos visuais, ordens de uso, abuso, reincidência, costume, hábito, premência, indispensabilidade, e fazem de mim homem-anúncio itinerante, escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É duro andar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade, trocá-la por mil, açambarcando todas as marcas registradas, todos os logotipos do mercado. Com que inocência demito-me de ser eu que antes era e me sabia tão diverso de outros, tão mim mesmo, ser pensante, sentinte e solidário com outros seres diversos e conscientes de sua humana, invencível condição. Agora sou anúncio, ora vulgar ora bizarro, em língua nacional ou em qualquer língua (qualquer, principalmente). E nisto me comparo, tiro glória de minha anulação. Não sou - vê lá - anúncio contratado. Eu é que mimosamente pago para anunciar, para vender em bares festas praias pérgulas piscinas, e bem à vista exibo esta etiqueta global no corpo que desiste de ser veste e sandália de uma essência tão viva, independente, que moda ou suborno algum a compromete. Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher, minhas idiossincrasias tão pessoais, tão minhas que no rosto se espelhavam e cada gesto, cada olhar cada vinco da roupa sou gravado de forma universal, saio da estamparia, não de casa, da vitrine me tiram, recolocam, objeto pulsante mas objeto que se oferece como signo de outros objetos estáticos, tarifados. Por me ostentar assim, tão orgulhoso de ser não eu, mas artigo industrial, peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente.

Por Carlos Drummond de Andrade