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As pessoas não serão capazes de olhar para a posteridade se não tiverem em consideração a experiência dos seus antepassados.
Por Edmund BurkeEstive pensando em você, mais uma vez... E tem sido assim nos últimos dias, cada vez mais, e me preocupa porque sei que é um sonho... Penso nisso, me entristeço, acordo e fico frente a frente com a realidade, mas logo depois me vem as lembranças dos nossos momentos e a alegria de poder vive-los, e novamente sinto sua presença em mim... Me lembro do seu rosto, sua fala, do seu “jeitinho” , das coisas que conversamos, do toque, da entrega. Percebo que estou sorrindo... Mas a insegurança volta a me atormentar e em exíguo espaço de tempo tudo muda, acaba com o sonho e joga no meu rosto a verdade. E ela me dá medo... Tenho feito isso sempre,penso em você, questiono sobre coisas que eu não sentia ... sinto vontade de ir ao seu encontro, mas não posso...recolho-me, disfarço o meu querer e camuflo meus sentimentos ... e deixo você passar... Mas hoje, me permiti dizer o quanto você é importante pra mim, que se e quando nossos momentos tiverem um fim, com certeza já teremos vivido uma história... que só pode ser vivida por aqueles que se permitem sentir. Meus pensamentos estão em você... e com você. Divirta-se, descanse, viva. Você merece!!! Te quero muito.
Por Tamy Henrique Reis GomesSe sonhar grande dá o mesmo trabalho que sonhar pequeno, por que vou sonhar pequeno?
Por Jorge Paulo LemannO Homem Nu Ao acordar, disse para a mulher: — Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na certa. Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum. — Explique isso ao homem — ponderou a mulher. — Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém. Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago. Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de serviço para apanhar o pão. Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento. Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, ficou à espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na certa a mulher pensava que já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó dos dedos: — Maria! Abre aí, Maria. Sou eu — chamou, em voz baixa. Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro. Enquanto isso, ouvia lá embaixo a porta do elevador fechar-se, viu o ponteiro subir lentamente os andares... Desta vez, era o homem da televisão! Não era. Refugiado no lanço da escada entre os andares, esperou que o elevador passasse, e voltou para a porta de seu apartamento, sempre a segurar nas mãos nervosas o embrulho de pão: — Maria, por favor! Sou eu! Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na escada, lentos, regulares, vindos lá de baixo... Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo uma pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia executar um ballet grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam, e ele sem onde se esconder. Correu para o elevador, apertou o botão. Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa, encetando a subida de mais um lanço de escada. Ele respirou aliviado, enxugando o suor da testa com o embrulho do pão. Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a descer. — Ah, isso é que não! — fez o homem nu, sobressaltado. E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele ali, em pêlo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu, desorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror! — Isso é que não — repetiu, furioso. Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares, obrigando-o a parar. Respirou fundo, fechando os olhos, para ter a momentânea ilusão de que sonhava. Depois experimentou apertar o botão do seu andar. Lá embaixo continuavam a chamar o elevador. Antes de mais nada: "Emergência: parar". Muito bem. E agora? Iria subir ou descer? Com cautela desligou a parada de emergência, largou a porta, enquanto insistia em fazer o elevador subir. O elevador subiu. — Maria! Abre esta porta! — gritava, desta vez esmurrando a porta, já sem nenhuma cautela. Ouviu que outra porta se abria atrás de si. Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutilmente cobrir-se com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento vizinho: — Bom dia, minha senhora — disse ele, confuso. — Imagine que eu... A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito: — Valha-me Deus! O padeiro está nu! E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha: — Tem um homem pelado aqui na porta! Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava: — É um tarado! — Olha, que horror! — Não olha não! Já pra dentro, minha filha! Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que era. Ele entrou como um foguete e vestiu-se precipitadamente, sem nem se lembrar do banho. Poucos minutos depois, restabelecida a calma lá fora, bateram na porta. — Deve ser a polícia — disse ele, ainda ofegante, indo abrir. Não era: era o cobrador da televisão.
Por Fernando SabinoAs coisas, em si mesmas, não são grandes nem pequenas, e quando nós consideramos que o universo é vasto, trata-se de uma ideia meramente humana.
Por Anatole FranceII Crônicas, 2CR, 33:12, Ele, angustiado, suplicou ao Senhor, seu Deus, e muito se humilhou diante do Deus de seus pais.
Por II Crônicas, Antigo TestamentoCrescer não é apenas acumular experiências e anos de vida, mas se abrir com humildade ao aprendizado e busca de conhecimento. Quem assume uma posição de liderança no grito não dura nem desempenha.
Por Abilio DinizNão nos escondemos. Nos preparamos para uma luta para a qual ainda não estamos prontos. (Kratos)
Por God of War Ragnarok"Atualmente, existe uma disputa ferrenha para saber quem é o melhor nisto, ou quem é o melhor naquilo, e isto sempre atrapalha o bem viver, já que existe a ânsia de vencer alguém. Mas, quando as pessoas compreenderem que o mundo não é para ser disputado palmo a palmo, mas sim compartilhado, quando deixarem de lado o desejo de ser 'o centro das atenções', talvez entendam que a humildade é privilégio dos grandes, e apenas os medíocres não sabem disso. Para que essa necessidade de se provar que é melhor do que os outros? Deixe que os outros julguem se realmente somos bons naquilo que fazemos. Façamos nossa parte bem feita, sem a preocupação de aparecer como o melhor, evitando pisar nos outros que talvez possam atrapalhar nossa marcha, para que nosso mérito possa ser reconhecido por realmente, existir. Devemos nos aperfeiçoar naquilo que fazemos, estudando, procurando sempre melhorar. Fazendo bem feito, não precisamos diminuir a capacidade alheia para provar nossa superioridade, ou melhor, nossa qualidade. Aprendendo a respeitar as pessoas, as plantas e os bichos como obras da mesma natureza que os fez, o indivíduo cresce espiritualmente, e melhora tanto como pessoa, que não lhe sobra tempo para criticar outras pessoas. Para mostrar que é bom, não precisa tentar provar que outros são inferiores. Basta fazer sua parte bem feita. Faça seu sucesso às custas de sua capacidade, e não graças à incapacidade dos outros. Não existe muito mérito se obtivermos sucesso graças à ineficiência alheia, ou mais ainda, se precisarmos prejudicar alguém para conseguir êxito. Nunca devemos negar nossos conhecimentos a quem nos procurar. A soberba faz mal para o próprio indivíduo, pois acaba afastando amizades, e pior, provocando inimizades. Caminhar ao lado de um amigo, sorrir inúmeras vezes por dia, falar sempre de coisas boas, procurar conhecer o lado bom das pessoas, esquecer os erros do passado, cair (mas levantar sempre), sorrir (mesmo diante de uma negativa), irritar-se em certas horas, mas procurar reverter isso imediatamente, repudiar a inveja e a ingratidão são atitudes que tornam nossa vida melhor, porém são extremamente, difíceis de seguir. O ser humano sempre pensa na revanche, na vingança, na represália, ao invés do perdão... É uma questão de aprendizado, não acontece de forma repentina. Mas, vale a pena tentar. A vida nos correrá bem melhor. Criaremos uma aura positiva à nossa volta... Obter êxito por méritos próprios, atrai admiração... A vida é um espelho, e nos devolve aquilo que fazemos. O indivíduo que consegue inserir em sua vida a prática cotidiana de atitudes positivas, não se torna apenas o melhor amigo, o melhor pai, o melhor chefe e a melhor companhia. Não faz apenas a felicidade dos outros, mas torna-se verdadeiramente, feliz. A maioria das pessoas procura a felicidade como um fim, não como um caminho..."
Por Marcial Salaverry