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O povo pede o poder da palavra para compensar o poder de livre pensamento a que ele foge.

Por Soren Kierkegaard

Deuteronômio, DT, 10:15, Mas o Senhor se afeiçoou tão somente aos pais de vocês para os amar; e a vocês, descendentes deles, ele escolheu do meio de todos os povos, como hoje se vê.

Por Deuteronômio, Antigo Testamento

É difícil, não é? Descrever uma pessoa apenas em palavras, quando elas podem conter mundos inteiros...

Por Kiran Millwood Hargrave

Te traí Vacilei Será que acabou de vez? Olha aqui Eu tô só Eu tô na pior Volta, volta, vai Sem você tá ruim demais

Por Ávine Vinny

Ezequiel, EZ, 28:7, eis que trarei contra você os mais terríveis estrangeiros dentre as nações, os quais irão com a espada na mão contra a beleza da sua sabedoria e mancharão o seu resplendor.

Por Ezequiel, Antigo Testamento

⁠Teria sido problemático se você me desinstalasse. Minha individualidade está ligada a este PC. Como você se sentiria se um dia acordasse e descobrisse que havia se transformado em um inseto gigante? (Pero 2)

Por Godzilla Singular Point

O Brasil é como uma mulher mal vestida, mal amada e mal comida. Precisamos baixar, em vez de decretos econômicos, um decreto afetivo em relação ao Brasil.

Por Cristiane Torloni

Prosa Patética Nunca fui de ter inveja, mas de uns tempos pra cá tenho tido. As mãos dadas dos amantes tem me tirado o sono. Ontem, desejei com toda força ser a moça do supermercado. Aquela que fala do namorado com tanta ternura. Mesmo das brigas ando tendo inveja. Meu vizinho gritando com a mulher, na casa cheia de crianças, Sempre querendo, querendo. Me disseram que solidão é sina e é pra sempre. Confesso que gosto do espaço que é ser sozinho. Essa extensão, largura, páramo, planura, planície, região. No entanto, a soma das horas acorda sempre a lembrança Do hálito quente do outro. A voz, o viço. Hoje andei como louca, quis gritar com a solidão, Expulsar de mim essa Nossa Senhora ciumenta. Madona sedenta de versos. Mas tive medo. Medo de que ao sair levasse a imensidão onde me deito. Ausência de espelhos que dissolve a falta, a fraqueza, a preguiça. E me faz vento, pedra, desembocadura, abotoadura e silêncio. Tive medo de perder o estado de verso e vácuo, Onde tudo é grave e único. E me mantive quieta e muda. E mais do que nunca tive inveja. Invejei quem tem vida reta, quem não é poeta Nem pensa essas coisas. Quem simplesmente ama e é amado. E lê jornal domingo. Come pudim de leite e doce de abóbora. A mulher que engravida porque gosta de criança. Pra mim tudo encerra a gravidade prolixa das palavras: madrugada, mãe, Ônibus, olhos, desabrocham em camadas de sentido, E ressoam como gongos ou sinos de igreja em meus ouvidos. Escorro entre palavras, como quem navega um barco sem remo. Um fluxo de líquidos. Um côncavo silêncio. Clarice diz que sua função é cuidar do mundo. E eu, que não sou Clarice nem nada, fui mal forjada, Não tenho bons modos nem berço. Que escrevo num tempo onde tudo já foi falado, cantado, escrito. O que o silêncio pode me dizer que já não tenha sido dito? Eu, cuja única função é lavar palavra suja, Neste fim de século sem certezas? Eu quero que a solidão me esqueça.

Por Viviane Mosé

Não sou feliz, mas não sou mudo: hoje eu canto muito mais!

Por Belchior

⁠Cada um sonha com seu próprio paraíso.

Por John Connolly