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Eclesiastes, EC, 3:22, Assim, percebi que não há nada melhor para o ser humano do que desfrutar do seu trabalho, porque essa é a sua recompensa. Pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?
Por Eclesiastes, Antigo TestamentoJó, JÓ, 38:33, Você conhece as leis que governam os céus, e pode estabelecer a sua influência sobre a terra?`
Por Jó, Antigo TestamentoMinha cabeça estremece com todo o esquecimento. Eu procuro dizer como tudo é outra coisa. Falo, penso. Sonho sobre os tremendos ossos dos pés. É sempre outra coisa, uma só coisa coberta de nomes. E a morte passa de boca em boca com a leve saliva, com o terror que há sempre no fundo informulado de uma vida. Sei que os campos imaginam as suas próprias rosas. As pessoas imaginam os seus próprios campos de rosas. E às vezes estou na frente dos campos como se morresse; outras, como se agora somente eu pudesse acordar. Por vezes tudo se ilumina. Por vezes canta e sangra. Eu digo que ninguém se perdoa no tempo. Que a loucura tem espinhos como uma garganta. Eu digo: roda ao longe o outono, e o que é o outono? As pálpebras batem contra o grande dia masculino do pensamento. Deito coisas vivas e mortas no espírito da obra. Minha vida extasia-se como uma câmara de tochas.
Por Herberto HelderSaber que você tem pouco tempo, é assustador. (...) Nenhum de nós sabe o dia de amanhã. A gente só pressupõe que ele existirá.
Por Clouds (filme)Gênesis, GN, 50:10, Quando eles chegaram à eira de Atade, que fica do outro lado do Jordão, fizeram ali grande e intensa lamentação; e José pranteou seu pai durante sete dias.
Por Gênesis, Antigo TestamentoMateus, MT, 10:8, <J>Curem enfermos, ressuscitem mortos, purifiquem leprosos, expulsem demônios. Vocês receberam de graça; portanto, deem de graça.</J>
Por Mateus, Novo Testamento“A diferença está no carrinho” Por Josy Maria Domingo de manhã, supermercado cheio. Filas, vozes, promoções gritadas no alto-falante. Lá estava eu, empurrando meu carrinho, escolhendo o que cabia no orçamento. Foi quando percebi: o carrinho ao lado estava quase vazio. Uma senhora observava as frutas com calma, pegava uma, olhava o preço, devolvia. Repetiu isso umas cinco vezes. No fim, colocou duas bananas. A fila do caixa demorava, e eu acabei reparando mais. No carrinho dela: dois pacotes de macarrão, um molho de tomate e as duas bananas. Só. Na minha frente, um outro carrinho transbordava: refrigerante, salgadinhos, carnes, chocolates, itens de limpeza e até brinquedos. Ali, em silêncio, os carrinhos falavam sobre a vida. E diziam muito mais do que parece. Falavam de oportunidades, limites e escolhas que nem sempre são escolhas. Na saída, a senhora das bananas passou por mim. Sorriu. E eu só consegui sorrir de volta, sem saber muito bem o que fazer com o peso que não cabia mais no meu carrinho. Texto produzido para fins pedagógicos.
Por Josy Maria