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A morte não pode ser pensada, pois é ausência de pensamento. Temos de viver como se fôssemos eternos.
Por André MauroisI João, 1JO, 1:5, A mensagem que dele ouvimos e que anunciamos a vocês é esta: Deus é luz, e não há nele treva nenhuma.
Por I João, Novo TestamentoAtos, AT, 2:24, Porém Deus o ressuscitou, livrando-o da agonia da morte, porque não era possível que fosse retido por ela.
Por Atos, Novo TestamentoO que me interessa, é a vida dos homens que falharam visto significar isso que tentaram ir para além das suas possibilidades.
Por Georges ClemenceauA natureza das coisas do mundo constitui-se de tal modo que é quase impossível encontrar alguma que não possua uma desordem ou um inconveniente em qualquer parte; é preciso decidir-se a aceitá-los como são e tornar bom aquilo que possuem de menos ruim.
Por Francesco GuicciardiniEU, ETIQUETA Em minha calça está grudado um nome que não é meu de batismo ou de cartório, um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida que jamais pus na boca, nesta vida. Em minha camiseta, a marca de cigarro que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produto que nunca experimentei mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido de alguma coisa não provada por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, minha gravata e cinto e escova e pente, meu copo, minha xícara, minha toalha de banho e sabonete, meu isso, meu aquilo, desde a cabeça ao bico dos sapatos, são mensagens, letras falantes, gritos visuais, ordens de uso, abuso, reincidência, costume, hábito, premência, indispensabilidade, e fazem de mim homem-anúncio itinerante, escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É duro andar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade, trocá-la por mil, açambarcando todas as marcas registradas, todos os logotipos do mercado. Com que inocência demito-me de ser eu que antes era e me sabia tão diverso de outros, tão mim mesmo, ser pensante, sentinte e solidário com outros seres diversos e conscientes de sua humana, invencível condição. Agora sou anúncio, ora vulgar ora bizarro, em língua nacional ou em qualquer língua (qualquer, principalmente). E nisto me comparo, tiro glória de minha anulação. Não sou - vê lá - anúncio contratado. Eu é que mimosamente pago para anunciar, para vender em bares festas praias pérgulas piscinas, e bem à vista exibo esta etiqueta global no corpo que desiste de ser veste e sandália de uma essência tão viva, independente, que moda ou suborno algum a compromete. Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher, minhas idiossincrasias tão pessoais, tão minhas que no rosto se espelhavam e cada gesto, cada olhar cada vinco da roupa sou gravado de forma universal, saio da estamparia, não de casa, da vitrine me tiram, recolocam, objeto pulsante mas objeto que se oferece como signo de outros objetos estáticos, tarifados. Por me ostentar assim, tão orgulhoso de ser não eu, mas artigo industrial, peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente.
Por Carlos Drummond de AndradeMateus, MT, 20:12, <J>dizendo: ´Estes últimos trabalharam apenas uma hora, mas você os igualou a nós, que suportamos a fadiga e o calor do dia.`</J>
Por Mateus, Novo TestamentoO amor ele não avisa quando chega, faz morada sem perguntar se pode ficar, vem de bagagem, mala pronta sem data de partir, faz casa dentro do nosso coração sem perguntar se a gente aceita. Tem pessoas que por mais que nos machuque a gente não abre mão, sabe por quê? porque aonde existe amor a indiferença não faz morada, aonde existe amor existe brigas, porém também existe perdão.
Por Joana Angélica