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Habacuque, HC, 3:14, Traspassas a cabeça dos guerreiros do inimigo com as suas próprias lanças, os quais, como tempestade, avançam para me destruir; alegram-se, como se estivessem para devorar o pobre em segredo.

Por Habacuque, Antigo Testamento

⁠Você não pode simplesmente agir por instinto e esperar que as coisas funcionem. Raiva, frustração... Veja-os objetivamente e eles se tornam armas.

Por A Ilha das Sombras (Summer Time Rendering)

Quando rotulamos ou julgamos alguém ou os seus atos, estamos a realizar profecias. Se desejávamos que aquele alguém mudasse os seus atos ou palavras, corremos o risco de perpetuar aqueles mesmos gestos ou atitudes. As pessoas acabam por se tornar aquilo que ajuizamos sobre elas. Um aluno ou uma pessoa rotulada como “mau” revelará e manterá esse mesmo comportamento negativo, aos olhos dos outros. Somos os profetas do mal, porque acreditamos nele e somos peritos em avaliar, em julgar, em condenar e punir, ao invés de criar melhores relações e de contribuir para a mudança do mundo. 2019, José Paulo Santos Comunicação Não Violenta

Por José Paulo Santos

Ela tinha mania de tapar os ouvidos e cantarolar uma canção qualquer, pra não ouvir o mundo dizendo que não ia dar certo. Ela dormia conversando com as estrelas, e buscando inspiração na capacidade que elas tem de brilhar em meio aquela escuridão sem fim. E antes de pegar no sono, ela escolhia um momento feliz pro dia seguinte, porque sabia que no amanhã havia mais de uma estrada pra seguir, e suas atitudes decidiriam seu rumo. (Plantar pensamento positivo, pra colher felicidade.) Era uma certeza. E todos os dias, a menina crescia por fora, e ainda sim, continuava a ser criança. Não perdia a grandeza que só os pequeninos tem, de acreditar nas pessoas e suas boas intenções. Se agarrava a fé que a infância lhe deu de presente e conquistava, todos os dias, um pedacinho de felicidade, um punhado de paz, e uma gratidão de quem sabe o valor de viver. Se a gente colhe o que planta, coloca um sorriso no rosto, que logo ele brota na alma.”

Por Karla Tabalipa

II Reis, 2RS, 21:22, Assim, ele abandonou o Senhor, Deus de seus pais, e não andou no caminho do Senhor.

Por II Reis, Antigo Testamento

Essa vida louca empurra, estica, aperta, solta, mas sempre se ajeita

Por Carol Manciola

LISBON REVISITED (1926) Nada me prende a nada. Quero cinqüenta coisas ao mesmo tempo. Anseio com uma angústia de fome de carne O que não sei que seja - Definidamente pelo indefinido... Durmo irrequieto, e vivo num sonhar irrequieto De quem dorme irrequieto, metade a sonhar. Fecharam-me todas as portas abstratas e necessárias. Correram cortinas de todas as hipóteses que eu poderia ver da rua. Não há na travessa achada o número da porta que me deram. Acordei para a mesma vida para que tinha adormecido. Até os meus exércitos sonhados sofreram derrota. Até os meus sonhos se sentiram falsos ao serem sonhados. Até a vida só desejada me farta - até essa vida... Compreendo a intervalos desconexos; Escrevo por lapsos de cansaço; E um tédio que é até do tédio arroja-me à praia. Não sei que destino ou futuro compete à minha angústia sem leme; Não sei que ilhas do sul impossível aguardam-me naufrago; ou que palmares de literatura me darão ao menos um verso. Não, não sei isto, nem outra coisa, nem coisa nenhuma... E, no fundo do meu espírito, onde sonho o que sonhei, Nos campos últimos da alma, onde memoro sem causa (E o passado é uma névoa natural de lágrimas falsas), Nas estradas e atalhos das florestas longínquas Onde supus o meu ser, Fogem desmantelados, últimos restos Da ilusão final, Os meus exércitos sonhados, derrotados sem ter sido, As minhas cortes por existir, esfaceladas em Deus. Outra vez te revejo, Cidade da minha infância pavorosamente perdida... Cidade triste e alegre, outra vez sonho aqui... Eu? Mas sou eu o mesmo que aqui vivi, e aqui voltei, E aqui tornei a voltar, e a voltar. E aqui de novo tornei a voltar? Ou somos todos os Eu que estive aqui ou estiveram, Uma série de contas-entes ligados por um fio-memória, Uma série de sonhos de mim de alguém de fora de mim? Outra vez te revejo, Com o coração mais longínquo, a alma menos minha. Outra vez te revejo - Lisboa e Tejo e tudo -, Transeunte inútil de ti e de mim, Estrangeiro aqui como em toda a parte, Casual na vida como na alma, Fantasma a errar em salas de recordações, Ao ruído dos ratos e das tábuas que rangem No castelo maldito de ter que viver... Outra vez te revejo, Sombra que passa através das sombras, e brilha Um momento a uma luz fúnebre desconhecida, E entra na noite como um rastro de barco se perde Na água que deixa de se ouvir... Outra vez te revejo, Mas, ai, a mim não me revejo! Partiu-se o espelho mágico em que me revia idêntico, E em cada fragmento fatídico vejo só um bocado de mim - Um bocado de ti e de mim! (Heterônimo de Fernando Pessoa)

Por Álvaro de Campos

Jó, JÓ, 39:8, Os montes são o lugar do seu pasto, e anda à procura de tudo o que está verde.

Por Jó, Antigo Testamento

O destino mais profundo da mulher é ser companheira do homem.

Por Soren Kierkegaard

⁠A política é como andar de patins. Você vai em parte aonde quer e em parte aonde as malditas coisas te levam.

Por Henry Ashurst