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I Crônicas, 1CR, 3:18, Malquirão, Pedaías, Senazar, Jecamias, Hosama e Nedabias.
Por I Crônicas, Antigo TestamentoO conselho é uma coisa que é dada gratuitamente, mas preste atenção para só receber o que vale a pena.
Por George S. ClasonO limite... Não há nenhuma maneira honesta para explicá-lo porque apenas as pessoas que realmente sabem onde fica são aquelas que o ultrapassaram.
Por Hunter S. ThompsonVocê pode contar uma história que passa a residir na alma de alguém, se torna seu sangue e ser e propósito. Essa história pode movê-lo e conduzi-lo e quem sabe o que eles podem fazer por causa disso, por causa de suas palavras. Este é o seu papel, o seu dom.
Por Erin MorgensternI Crônicas, 1CR, 7:3, O filho de Uzi foi Izraías; e os filhos de Izraías foram: Micael, Obadias, Joel e Issias, cinco ao todo; todos eles chefes.
Por I Crônicas, Antigo TestamentoJoão, JO, 4:5, Assim, Jesus chegou a uma cidade samaritana, chamada Sicar, perto das terras que Jacó tinha dado a seu filho José.
Por João, Novo TestamentoPerseguir lentamente a execução de um desígnio e divulgá-lo é o mesmo que falar de uma coisa para não a fazer.
Por Armand RichelieuAtos, AT, 15:6, Então os apóstolos e os presbíteros se reuniram para examinar a questão.
Por Atos, Novo TestamentoRomance Sonâmbulo (A Gloria Giner e a Fernando de los Rios) Verde que te quero verde. Verde vento. Verdes ramas. O barco vai sobre o mar e o cavalo na montanha. Com a sombra pela cintura ela sonha na varanda, verde carne, tranças verdes, com olhos de fria prata. Verde que te quero verde. Por sob a lua gitana, as coisas estão mirando-a e ela não pode mirá-las. Verde que te quero verde. Grandes estrelas de escarcha nascem com o peixe de sombra que rasga o caminho da alva. A figueira raspa o vento a lixá-lo com as ramas, e o monte, gato selvagem, eriça as piteiras ásperas. Mas quem virá? E por onde?... Ela fica na varanda, verde carne, tranças verdes, ela sonha na água amarga. — Compadre, dou meu cavalo em troca de sua casa, o arreio por seu espelho, a faca por sua manta. Compadre, venho sangrando desde as passagens de Cabra. — Se pudesse, meu mocinho, esse negócio eu fechava. No entanto eu já não sou eu, nem a casa é minha casa. — Compadre, quero morrer com decência, em minha cama. De ferro, se for possível, e com lençóis de cambraia. Não vês que enorme ferida vai de meu peito à garganta? — Trezentas rosas morenas traz tua camisa branca. Ressuma teu sangue e cheira em redor de tua faixa. No entanto eu já não sou eu, nem a casa é minha casa. — Que eu possa subir ao menos até às altas varandas. Que eu possa subir! que o possa até às verdes varandas. As balaustradas da lua por onde retumba a água. Já sobem os dois compadres até às altas varandas. Deixando um rastro de sangue. Deixando um rastro de lágrimas. Tremiam pelos telhados pequenos faróis de lata. Mil pandeiros de cristal feriam a madrugada. Verde que te quero verde, verde vento, verdes ramas. Os dois compadres subiram. O vasto vento deixava na boca um gosto esquisito de menta, fel e alfavaca. — Que é dela, compadre, dize-me que é de tua filha amarga? — Quantas vezes te esperou! Quantas vezes te esperara, rosto fresco, negras tranças, aqui na verde varanda! Sobre a face da cisterna balançava-se a gitana. Verde carne, tranças verdes, com olhos de fria prata. Ponta gelada de lua sustenta-a por cima da água. A noite se fez tão íntima como uma pequena praça. Lá fora, à porta, golpeando, guardas-civis na cachaça. Verde que te quero verde. Verde vento. Verdes ramas. O barco vai sobre o mar. E o cavalo na montanha.
Por Federico García Lorca