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Essa distância não é normal Já cansei de esperar Dois ingressos para te amar, não quero ver mais nada
Por Iñigo QuinteroJó, JÓ, 31:33, se, como Adão, encobri as minhas transgressões, ocultando a minha iniquidade em meu íntimo,
Por Jó, Antigo TestamentoJeremias, JR, 29:9, Porque eles profetizam falsamente em meu nome; eu não os enviei`, diz o Senhor.
Por Jeremias, Antigo TestamentoAtos, AT, 8:33, Na sua humilhação, lhe negaram justiça; quem poderá falar da sua descendência? Porque a vida dele é tirada da terra.`
Por Atos, Novo TestamentoMateus, MT, 7:21, <J> - Nem todo o que me diz: ´Senhor, Senhor!` entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.</J>
Por Mateus, Novo TestamentoPreso à minha classe e a algumas roupas,Vou de branco pela rua cinzenta. Melancolias, mercadorias espreitam-me. Devo seguir até o enjôo? Posso, sem armas, revoltar-me'? Olhos sujos no relógio da torre: Não, o tempo não chegou de completa justiça. O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera. O tempo pobre, o poeta pobrefundem-se no mesmo impasse. Em vão me tento explicar, os muros são surdos. Sob a pele das palavras há cifras e códigos. O sol consola os doentes e não os renova.As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase. Vomitar esse tédio sobre a cidade. Quarenta anos e nenhum problema resolvido, sequer colocado. Nenhuma carta escrita nem recebida. Todos os homens voltam para casa. Estão menos livres mas levam jornaise soletram o mundo, sabendo que o perdem. Crimes da terra, como perdoá-los? Tomei parte em muitos, outros escondi. Alguns achei belos, foram publicados. Crimes suaves, que ajudam a viver. Ração diária de erro, distribuída em casa. Os ferozes padeiros do mal.Os ferozes leiteiros do mal. Pôr fogo em tudo, inclusive em mim. Ao menino de 1918 chamavam anarquista. Porém meu ódio é o melhor de mim. Com ele me salvoe dou a poucos uma esperança mínima. Uma flor nasceu na rua! Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego. Uma flor ainda desbotada ilude a polícia, rompe o asfalto. Façam completo silêncio, paralisem os negócios, garanto que uma flor nasceu. Sua cor não se percebe. Suas pétalas não se abrem. Seu nome não está nos livros. É feia. Mas é realmente uma flor. Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde e lentamente passo a mão nessa forma insegura. Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se. Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico. É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.
Por Carlos Drummond de AndradeEu sempre digo um beijo na mão pode faz você se sentir muito boa, mas uma tiara de diamantes dura para sempre
Por Marilyn Monroe