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a terra é estéril, a arca vazia, o gado minga e se fina! António, é preciso partir! A enxada sem uso, o arado enferruja, o menino quere o pão; a tua casa é fria! É preciso emigrar! O vento anda como doido – levará o azeite; a chuva desaba noite e dia – inundará tudo; e o lar vazio, o gado definhando sem pasto, a morte e o frio por todo o lado, só a morte, a fome e o frio por todo o lado, António! É preciso embarcar! Badalão! Badalão! – o sino já entoa a despedida. Os juros crescem; o dinheiro e o rico não têm coração. E as décimas, António? Ninguém perdoa – que mais para vender? Foi-se o cordão, foram-se os brincos, foi-se tudo! A fome espia o teu lar. Para quê lutar com a secura da terra, com a indiferença do céu, com tudo, com a morte, com a fome, coma a terra, com tudo! Árida, árida a vida! António, é preciso partir! António partiu. E em casa, ficou tudo medonho, desamparado, vazio.
Por Fernando NamoraO mal que os homens praticam sobrevive a eles; o bem quase sempre é sepultado com eles.
Por William ShakespeareII Samuel, 2SM, 18:28, Aimaás gritou e disse ao rei: - Paz! Inclinou-se diante do rei com o rosto em terra e disse: - Bendito seja o Senhor, seu Deus, que nos entregou os homens que levantaram a mão contra o rei, meu senhor.
Por II Samuel, Antigo Testamento