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Eu não sei quem vai te beijar quando eu partir Por isso eu vou te amar agora, como se fosse tudo que me resta Eu sei que vai me matar quando terminar Não quero pensar nisso Eu quero que você me ame agora
Por John LegendNão dá para acreditar Que encontrei alguém como ela Uma garota que mudou minha vida De todos os jeitos que podia saber Ela de repente se virou para mim E me deixou triste, sem querer Porque seus olhos eram tristes Eu não sei o que ela soube Mas eu estou feliz de não ser o cara Que deixou ela tão mal.
Por Babi DewetTRISTEZA Minh’alma é como o deserto De dúbia areia coberto, Batido pelo tufão; É como a rocha isolada, Pelas espumas banhada, Dos mares na solidão. Nem uma luz de esperança, Nem um sopro de bonança Na fronte sinto passar! Os invernos me despiram E as ilusões que fugiram Nunca mais hão de voltar! Roem-me atrozes idéias, A febre me queima as veias; A vertigem me tortura!… Oh! por Deus! quero dormir, Deixem-me os braços abrir Ao sono da sepultura! Despem-se as matas frondosas, Caem as flores mimosas Da morte na palidez, Tudo, tudo vai passando… Mas eu pergunto chorando: Quando virá minha vez? Vem, oh virgem descorada, Com a fronte pálida ornada De cipreste funerário, Vem! oh! quero nos meus braços Cerrar-te em meigos abraços Sobre o leito mortuário! Vem, oh morte! a turba imunda Em sua miséria profunda Te odeia, te calunia… – Pobre noiva tão formosa Que nos espera amorosa No termo da romaria. Quero morrer, que este mundo Com seu sarcasmo profundo Manchou-me de lodo e fel, Porque meu seio gastou-se, Meu talento evaporou-se Dos martírios ao tropel! Quero morrer: não é crime O fardo que me comprime Dos ombros lançar ao chão, Do pó desprender-me rindo E as asas brancas abrindo Lançar-me pela amplidão! Oh! quantas louras crianças Coroadas de esperanças Descem da campa à friez!… Os vivos vão repousando; Mas eu pergunto chorando: – Quando virá minha vez? Minh’alma é triste, pendida, Como a palmeira batida Pela fúria do tufão. É como a praia que alveja, Como a planta que viceja Nos muros de uma prisão! S. Paulo – 1861.
Por Fagundes VarelaPorque eu sou como você. Porque estou tão só e amo tão pouco a vida, as pessoas e a mim mesma quanto você; e, com você, não posso levar nada disto a sério. Sempre houve pessoas assim, que exigem da vida o que ela tem de mais alto e não podem conformar-se com sua estupidez e crueldade.
Por Herman HesseNeste mundo de tantos espantos, Cheios das mágicas de Deus, O que existe de mais sobrenatural, São os ateus.
Por Mario QuintanaEu roubei doze bancos em sete estados. Tenho pouco mais de nove milhões de dólares em dinheiro. E ninguém sabe quem eu sou.
Por Honest ThiefA função correta de um amigo consiste em apoiar-te quando erras. Infelizmente, a maior parte das pessoas só está do teu lado enquanto permaneces no caminho certo.
Por Mark TwainA luz irrompe onde nenhum sol brilha; onde não se agita qualquer mar, as águas do coração impelem as suas marés; e, destruídos fantasmas com o fulgor dos vermes nos cabelos, os objetos da luz atravessam a carne onde nenhuma carne reveste os ossos. Nas coxas, uma candeia aquece as sementes da juventude e queima as da velhice; onde não vibra qualquer semente, arredonda-se com o seu esplendor e junto das estrelas o fruto do homem; onde a cera já não existe, apenas vemos o pavio de uma candeia. A manhã irrompe atrás dos olhos; e da cabeça aos pés desliza tempestuoso o sangue como se fosse um mar; sem ter defesa ou proteção, as nascentes do céu ultrapassam os seus limites ao pressagiar num sorriso o óleo das lágrimas. A noite, como uma lua de asfalto, cerca na sua órbita os limites dos mundos; o dia brilha nos ossos; onde não existe o frio, vem a tempestade desoladora abrir as vestes do inverno; a teia da primavera desprende-se nas pálpebras. A luz irrompe em lugares estranhos, nos espinhos do pensamento onde o seu aroma paira sob a chuva; quando a lógica morre, o segredo da terra cresce em cada olhar e o sangue precipita-se no sol; sobre os campos mais desolados, detém-se o amanhecer. ( "Light breaks where no sun shines" )
Por Dylan Thomas