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SEXTILHA AO TEU CHEIRO Do cangote tu fez a arma Que me dominou tão ligeiro Sem tempo pra esconderijo E nem pra sentir desespero Eu fui mantido sequestrado No cativeiro do teu cheiro

Por Jefferson Moraes

Mateus, MT, 13:47, <J> - O Reino dos Céus é ainda semelhante a uma rede que foi lançada ao mar e apanhou peixes de toda espécie.</J>

Por Mateus, Novo Testamento

II Coríntios, 2CO, 3:3, Vocês manifestam que são carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações.

Por II Coríntios, Novo Testamento

II Crônicas, 2CR, 35:10, Assim se preparou o serviço, e os sacerdotes se puseram nos seus lugares com os levitas, pelos seus turnos, segundo a ordem do rei.

Por II Crônicas, Antigo Testamento

Neemias, NE, 2:14, Passei ao Portão da Fonte e ao Tanque do Rei, mas não havia lugar por onde o animal que eu montava pudesse passar.

Por Neemias, Antigo Testamento

II Samuel, 2SM, 19:24, Também Mefibosete, neto de Saul, desceu a encontrar-se com o rei. Ele não tinha tratado dos pés, nem aparado a barba, nem lavado as roupas, desde o dia em que o rei tinha saído até o dia em que voltou em paz.

Por II Samuel, Antigo Testamento

É verdade. Às vezes, brinco de ser princesa. E brinco para poder tentar me comportar como se fosse.

Por Frances Hodgson Burnett

meu cachorro velho ouvindo com interesse o canto do verme

Por Issa

Um poema épico é uma coisa de que nos sentimos orgulhosos, mas que não lemos.

Por Alphonse Karr

Certa vez me disseram que eu era boa demais para você. Colocaram meu amor a leilão e apostaram que logo apareceria alguém melhor. Um cara que realmente se importasse ao invés de alguém que fica semanas sem telefonar e manda uma mensagem no meio da madrugada, dias depois do último encontro, dizendo que está com saudade. Como se essa palavra fosse a senha do meu coração. Disseram que eu deveria conhecer pessoas novas. Entrar num curso de gastronomia, viajar para Europa nas férias ou ocupar os meus domingos com idas ao parque. Nunca fiz nada disso, pois tive certeza que jamais de encontraria nesses lugares. Passei pelo caminho mais longo só para talvez te ver casualmente saindo da faculdade, fui todas as sextas do último mês naquela balada que nos conhecemos e aos domingos, escrevi e apaguei mensagens que nunca foram enviadas ao som daquela música. Você nem deve saber o nome da nossa música. Eu sei que o problema não é comigo. É você e esse medo de se prender a alguém e gostar da sensação. Prefere continuar caindo ao invés de descobrir se o paraquedas funciona. Queria que soubesse, mas queria que soubesse antes que seja tarde, nem todo mundo é como o seu pai. Os fantasmas mais assustadores são àqueles que nós mesmos criamos. Já te disse, e repito, sua vida não deve ser uma consequência dos erros que ele cometeu quando você ainda nem podia sentar no banco da frente do carro. A única herança que é sua por direito, além desses lindos olhos azuis, que às vezes me parecem verdes, é o lugar onde você e sua irmã vivem. Agora está escuro lá. Talvez frio. Mas logo vocês descobrem como se liga a luz. Fico pensando, ninguém te conhece de verdade. Se você os desse essa oportunidade. Certamente, veriam o que eu vejo. Sentiram o que eu sinto. Eles acham que é só mais um caso perdido e vai acabar como todos os outros garotos. Enxergando o mundo na mesma perspectiva até o último dia. Esse não é o seu final. De longe, percebi dia desses enquanto pegava o metrô, todo mundo é só um ponto solitário. Ao seu lado, no entanto, somos dois. Quem sabe, um dia, três. O mistério das reticências combinam com a gente. Sinto falta das nossas conversas sobre o que já não falo com ninguém. Dos seus desabafos bem no meio da melhor parte do filme. Parece bobagem, mas era bom ter um espaço no sofá da sua sala. Um dia fomos grandes amigos. Os conselhos que deu já me levaram para diferentes lugares. Até que seu ombro passou a ser meu travesseiro mais macio. Eu me apaixonei perdidamente por aquele cara que sabia sempre o que dizer. O problema é que deixamos o amor nascer em um labirinto e agora, nossa antiga amizade, não consegue encontrar a saída. Os sinalizadores estão queimando tudo o que sobrou e você continua olhando para o outro lado. Essa é a última vez. Antes de me despedir e apertar o botão sem volta, que leva estas palavras até você, aviso. Eu não quero te consertar. Nunca quis. Quero é provar que podemos ser exatamente assim, cheios de defeitos e sem nenhuma garantia. Invisíveis para o resto mundo, mas o suficiente um para o outro.

Por Bruna Vieira