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⁠A vida e as oportunidades se apresentam como uma reunião. Se você for a essa reunião, que pode ser decisiva para os seus planos, sem saber quais são os tópicos que pretende negociar ou as questões mais importantes, pode cair na armadilha de ter um monte de gente reunida na sala, passar horas conversando e sair de lá sem nada, com a necessidade de marcar outro encontro para retomar toda a lista que ficou incompleta.

Por Camila Farani

⁠Não é possível esconder a grandeza do oceano, assim como também é impossível não sentir o aroma que exala dos pequenos frascos

Por Randerson Figueiredo

⁠Normalmente não nos vemos morrendo em nossos sonhos. E mesmo se virmos, imediatamente acordamos. Porque nossa mente não aceita que morreu. Em vez disso, ela desenha uma história para si mesma, assim como nos sonhos.

Por Caverna Azul (filme)

I Timóteo, 1TM, 1:4, nem se ocupem com fábulas e genealogias sem fim. Essas coisas mais promovem discussões do que o serviço de Deus, na fé.

Por I Timóteo, Novo Testamento

Viver consiste em construir memórias futuras.

Por Ernesto Sabato

Só começamos a ser imitáveis quando deixamos de ser nós mesmos.

Por Bergson

Provérbios, PV, 13:9, A luz dos justos brilha intensamente, mas a lâmpada dos ímpios se apagará.

Por Provérbios, Antigo Testamento

Quando os meus olhos não podiam ver Tua mão segura me ajudou a andar Quando eu não tinha mais amor no peito Teu amor me ajudou a amar

Por Adriana Arydes

Isaías, IS, 60:11, Os seus portões estarão sempre abertos; não serão fechados nem de dia nem de noite, para que lhe sejam trazidas as riquezas das nações, e, conduzidos com elas, os seus reis.

Por Isaías, Antigo Testamento

Meu diário público 25/05/2025 Me chamo Aline Caira, costumo usar o pseudônimo de Kayra, enfim... carrego em mim a história de uma infância moldada pela hostilidade e crueldade. Um lar que, ao invés de ser um refúgio, foi palco de violência física, mental e psicológica, tecendo uma teia de sofrimento em meu ser. Cresci em silêncio, aprendendo a suportar a dor, pois, aos olhos de meus algozes, eu era um ser desprezível, culpada até mesmo pelas travessuras e pequenas artes inerentes à infância. A cumplicidade de minha própria irmã, que, ao invés de ser amiga, me apelidava de "bruxa", "Olivia Palito" e me atacava com palavras cruéis sobre minha magreza, feiúra e suposta burrice, só aprofundava a ferida. A fachada de felicidade em passeios e eventos logo se desfazia ao cruzar a porta de casa, onde o terrorismo psicológico se instalava. Era o inferno particular, a solidão em meio àqueles que deveriam me amar. As palavras, como navalhas, cortavam minha alma, somadas às agressões físicas que marcaram meu corpo: chutes, pontapés, puxões de cabelo, socos no rosto, tapas ensurdecedores. Unhas que rasgavam minha pele, beliscões que me feriam profundamente. A violência escalou ao ponto de um afogamento simulado por minha própria mãe em um tanque d'água, um ato que ecoa em meus pesadelos até hoje. Fui atirada da escada, humilhada e exposta a situações vexatórias, com meu pai me xingando e espancando em público, na rua, na escola, até mesmo diante da diretora. A vergonha e o medo se tornaram meus companheiros constantes. O que torna tudo ainda mais lamentável é a conivência silenciosa dos familiares, testemunhas passivas do meu sofrimento. O motivo? Permanece um mistério doloroso. É incompreensível a existência de seres humanos capazes de presenciar o sofrimento de uma criança e permanecer inertes. Na vida adulta, carrego comigo essa criança ferida, sedenta por amor e pela segurança que nunca encontrou nos braços de seus pais. A busca por esse afeto perdido se manifesta em padrões de comportamento, em relacionamentos que, muitas vezes, repetem a dinâmica dolorosa do passado. Minha vida adulta é permeada por tristezas, dores e sofrimentos. A depressão se tornou uma sombra constante, uma batalha diária que me consome. Há dias em que a exaustão me impede de sequer levantar da cama. No entanto, o olhar doce e amoroso de minha filha me impulsiona a seguir em frente. Por ela, por seu bem-estar, não posso me render às minhas próprias dores. Ela é a luz que me guia, a força que me mantém de pé, a razão para lutar contra a escuridão que me assola. E é por ela que busco a cura, a libertação das amarras do passado, para que ela possa ter a mãe que eu nunca tive.

Por Aline Caira