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Salmos, SL, 116:18, Cumprirei os meus votos ao Senhor, na presença de todo o seu povo,

Por Salmos, Antigo Testamento

Isaías, IS, 28:29, Também isso procede do Senhor dos Exércitos; ele é maravilhoso em conselho e grande em sabedoria.

Por Isaías, Antigo Testamento

Que seja LEVE, Se não for pra ser LEVE Que o vento LEVE.

Por Nathallye Costa

mosquito morto sobre poemas asas e penas

Por Alice Ruiz

I Reis, 1RS, 1:51, Então alguém foi dizer a Salomão: - Eis que Adonias tem medo do rei Salomão, porque pega nas pontas do altar, dizendo: ´Que o rei Salomão me jure hoje que não matará este seu servo à espada.`

Por I Reis, Antigo Testamento

Salmos, SL, 28:3, Não me arrastes com os ímpios, com os que praticam a iniquidade. Eles falam de paz ao seu próximo, porém no coração têm perversidade.

Por Salmos, Antigo Testamento

15 Correndo risco constante de absurdo e morte toda vez que atua em cima das cabeças da audiência o poeta sobe pela rima como um acrobata para a corda elevada que ele inventa e equilibrado nos olhares acesos sobre um mar de rostos abre em seus passos tIma via para o outro lado do dia fazendo além de entrechats truques variados com os pés e gestos teatrais da pesada tudo sem jamais tomar uma coisa qualquer pelo que ela possa não ser Pois ele é o super-realista que tem de forçosamente notar a verdade tensa antes de ensaiar um passo ou postura no seu avanço pressuposto para o poleiro ainda mais alto onde com gravidade a Beleza espera para dar seu salto mortal E ele um pequeno homem chapliniano que poderá ou não pegar aquela forma eterna e bela projetada no ar vazio da existência

Por Lawrence Ferlinghetti

E é para chegar quem quiser, deixe a tristeza para lá E traga o seu coração, sua presença de irmão Nós precisamos de você nesse cordão

Por Gonzaguinha

SONETO DE UM AMOR PROIBIDO Da paixão surgiu o meu eu encantado Do silêncio, suspiros sem sons ledos Engasgados como são nossos medos Onde o inviável está ali aprisionado Aqui confesso, então, estes segredos D'alma que vai com o perigo ao lado Desgovernado sem o tempo marcado Pávido e, com os sentimentos vedos Triste o afeto que quer ser enamorado E se queima em aventurosos folguedos De ilusão, que não deveria ser desejado O que é rochedo é o amor proclamado Tudo passa, é passageiro, só enredos E este, proibido, é um amor agoniado... Luciano Spagnol Poeta do cerrado Fevereiro de 2017 Cerrado goiano

Por Luciano Spagnol (poeta do cerrado)

Annabel Lee Foi há muitos e muitos anos já, Num reino ao pé do mar. Como sabeis todos, vivia lá Aquela que eu soube amar; E vivia sem outro pensamento Que amar-me e eu a adorar. Eu era criança e ela era criança, Neste reino ao pé do mar; Mas o nosso amor era mais que amor -- O meu e o dela a amar; Um amor que os anjos do céu vieram a ambos nós invejar. E foi esta a razão por que, há muitos anos, Neste reino ao pé do mar, Um vento saiu duma nuvem, gelando A linda que eu soube amar; E o seu parente fidalgo veio De longe a me a tirar, Para a fechar num sepulcro Neste reino ao pé do mar. E os anjos, menos felizes no céu, Ainda a nos invejar... Sim, foi essa a razão (como sabem todos, Neste reino ao pé do mar) Que o vento saiu da nuvem de noite Gelando e matando a que eu soube amar. Mas o nosso amor era mais que o amor De muitos mais velhos a amar, De muitos de mais meditar, E nem os anjos do céu lá em cima, Nem demônios debaixo do mar Poderão separar a minha alma da alma Da linda que eu soube amar. Porque os luares tristonhos só me trazem sonhos Da linda que eu soube amar; E as estrelas nos ares só me lembram olhares Da linda que eu soube amar; E assim 'stou deitado toda a noite ao lado Do meu anjo, meu anjo, meu sonho e meu fado, No sepulcro ao pé do mar, Ao pé do murmúrio do mar.

Por Edgar Allan Poe