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Mesmo sem querer fala em verso Quem fala a partir da emoção

Por João Cabral de Melo Neto

⁠"É um erro mais ou menos sincero acreditar que vivemos para os outros ou para alguma coisa. Isso é algo que não fazemos nunca, nem por um momento, nunca. E aquele que para o qual apelam esses promotores do sentimento de sacrifício da renúncia, do amor ao próximo - coisas tão nobres quanto imaginárias - Cristo, sabia muito bem disso. Não foi ele quem pronunciou esse mandamento considerado por ele, sem dúvida, como o ideal supremo, quase impossível de alcançar: "Ama teu próximo como a ti mesmo!"? Veja bem, ele não disse "mais do que a ti mesmo" mas "como a ti mesmo", "como te amas a ti mesmo"." ⁠

Por Georg Groddeck

As pessoas conseguem se segurar na esperança, uma vez que a morte é aquela que não pode ser vista

Por Bleach

Mateus, MT, 11:13, <J>Porque todos os Profetas e a Lei profetizaram até João.</J>

Por Mateus, Novo Testamento

⁠Saudades de Curitiba. O ar daqui não é como o ar de lá. O glamour que acabou aqui a muito começou por lá. A civilidade de lá jamais aqui estará.

Por Guilherme Paixão

Dedução Não acabarão nunca com o amor, nem as rusgas, nem a distância. Está provado, pensado, verificado. Aqui levanto solene minha estrofe de mil dedos e faço o juramento: Amo firme, fiel e verdadeiramente.

Por Vladimir Maiakóvski

NA HORA DE PÔR A MESA ÉRAMOS 5 na hora de pôr a mesa, éramos cinco: o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs e eu. depois, a minha irmã mais velha casou-se. depois, a minha irmã mais nova casou-se. depois, o meu pai morreu. hoje, na hora de pôr a mesa, somos cinco, menos a minha irmã mais velha que está na casa dela, menos a minha irmã mais nova que está na casa dela, menos o meu pai, menos a minha mãe viúva. cada um deles é um lugar vazio nesta mesa onde como sozinho. mas irão estar sempre aqui. na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco. enquanto um de nós estiver vivo, seremos sempre cinco. José Luís Peixoto, in 'A Criança em Ruínas'

Por José Luis Peixoto

O homem é o seu próprio jardineiro.

Por James Allen

A primeira glória é a reparação dos erros. (Ressurreição, 1872) As ocasiões fazem as revoluções. (Esaú e Jacó, 1904) Não se perde nada em parecer mau; ganha-se tanto como em sê-lo. (Memorial de Aires, 1908) Também a dor tem suas hipocrisias. (Helena, 1876) O medo é um preconceito dos nervos. E um preconceito, desfaz-se; basta a simples reflexão. (Helena, 1876) Dormir é um modo interino de morrer. (Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881) O tempo é um rato roedor das coisas, que as diminui ou altera no sentido de lhes dar outro aspecto. (Esaú e Jacó, 1904) Matamos o tempo - o tempo nos enterra. (Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881) Amor repelido é amor multiplicado. (Miss Dollar, 1869) De todas as coisas humanas, a única que tem o seu fim em si mesma é a arte. (A Semana. In: Gazeta de Notícias. Rio de Janeiro, 29 set. 1895) O destino, como os dramaturgos, não anuncia as peripécias nem o desfecho. (Dom Casmurro, 1899) Não se ama duas vezes a mesma mulher. (Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881) A vaidade é um princípio de corrupção. (Dom Casmurro, 1899) Não há alegria pública que valha uma boa alegria particular. (Memorial de Aires, 1908) Suporta-se com paciência a cólica dos outros. (Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881) A fortuna troca às vezes os cálculos da natureza. (Iaiá Garcia, 1878)

Por Machado de Assis

Viver é desenhar sem borracha.

Por Millôr Fernandes