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o tal total o amor é o tal total que move o mundo a tal totalidade tautológica, o como somos: nossos cromossomos nos quais nunca se pertenceu ao nada: só pertencemos ao tudo total que nos absorve e sorve as nossas águas e as nossas mágoas ficam revoando como se revoltadas ao princípio, àquele principício originário onde era Orfeu, onde era Prometeu, e continua sendo sempre lá o cais, o never more, o nunca mais, o tal do és pó e ao pó retornarás.
Por Geraldo CarneiroRomanos, RM, 8:33, Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica.
Por Romanos, Novo TestamentoA ciência dos projectos consiste em prever as dificuldades de execução.
Por Luc de Clapiers VauvenarguesNão me quero sobressaltar como quando era jovem. Uma pessoa só pode ter paz quando está ao pé das mesmas coisas, quando nem repara nelas, porque elas já fazem parte de si, como se as tivesse comido e mastigado e engolido e agora fossem carne da sua carne e sangue do seu sangue. Só somos felizes quando já não sentimos os sapatos nos pés.
Por Afonso CruzIsaías, IS, 42:14, ´Por muito tempo me calei, estive em silêncio e me contive; mas agora darei gritos como mulher que está dando à luz, e ao mesmo tempo ofegarei, e estarei esbaforido.
Por Isaías, Antigo TestamentoQue o dia de hoje, não seja simplesmente mais um dia qualquer, mas que seja sim, mais um dia de conquista. Que aproveitemos o dia de hoje para agradecer os dias de ontem e pedir pelos dias do amanhã. Que tenhamos força suficiente para superar todos as nossas diferenças e que sejamos, acima de tudo, únicos em cada coração.
Por Cláudio M. AssunçãoPalavrão não é feito pra qualquer um dizer, depende da boca e da inteligência de quem fala.
Por Dercy GonçalvesSe queres amar a vida, eu preferiria dizer, se queres apreciá-la lucidamente, não te esqueças que morrer faz parte dela. Aceitar a morte -a sua, a dos próximos- é a única maneira de ser fiel à vida até o fim. Mortais e amantes de mortais: é o que somos e o que nos dilacera. Mas essa dilaceração que nos faz homens ou mulheres, também é o que dá a vida o seu preço mais elevado. Se não morrêssemos, se nossa existência não se destacasse assim contra o fundo tão escuro da morte, seria a vida tão preciosa, rara, perturbadora? “Um pensamento insuficientemente constante sobre a morte, escrevia Gide, “nunca deu valor suficiente ao mais ínfimo instante de vida.” Portanto é preciso pensar a morte para amar melhor a vida -em todo caso, para amá-la como ela é: frágil e passageira- para apreciá-la melhor, para vivê-la melhor, o que é uma justificação suficiente para este capítulo.
Por André Comte-Sponville