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Conhecemos um homem pelo seu riso; se na primeira vez que o encontramos ele ri de maneira agradável, o íntimo é excelente.
Por Fiódor DostoiévskiJó, JÓ, 21:14, ´E são estes os que se dirigem a Deus, dizendo: ´Deixa-nos em paz. Não queremos conhecer os teus caminhos.
Por Jó, Antigo TestamentoTem que estudar pra poder morar numa casa como essa, pra ter conforto na vida, poder descansar.
Por A Menina que Matou os Pais (filme)Salmos, SL, 75:3, Ainda que tremam a terra e todos os seus moradores, eu firmarei as suas colunas.
Por Salmos, Antigo TestamentoHino ao crítico Da paixão de um cocheiro e de uma lavadeira Tagarela, nasceu um rebento raquítico. Filho não é bagulho, não se atira na lixeira. A mãe chorou e o batizou: crítico. O pai, recordando sua progenitura, Vivia a contestar os maternais direitos. Com tais boas maneiras e tal compostura Defendia o menino do pendor à sarjeta. Assim como o vigia cantava a cozinheira, A mãe cantava, a lavar calça e calção. Dela o garoto herdou o cheiro de sujeira E a arte de penetrar fácil e sem sabão. Quando cresceu, do tamanho de um bastão, Sardas na cara como um prato de cogumelos, Lançaram-no, com um leve golpe de joelho, À rua, para tornar-se um cidadão. Será preciso muito para ele sair da fralda? Um pedaço de pano, calças e um embornal. Com o nariz grácil como um vintém por lauda Ele cheirou o céu afável do jornal. E em certa propriedade um certo magnata Ouviu uma batida suavíssima na aldrava, E logo o crítico, da teta das palavras Ordenhou as calças, o pão e uma gravata. Já vestido e calçado, é fácil fazer pouco Dos jogos rebuscados dos jovens que pesquisam, E pensar: quanto a estes, ao menos, é preciso Mordiscar-lhes de leve os tornozelos loucos. Mas se se infiltra na rede jornalística Algo sobre a grandeza de Puchkin ou Dante, Parece que apodrece ante a nossa vista Um enorme lacaio, balofo e bajulante. Quando, por fim, no jubileu do centenário, Acordares em meio ao fumo funerário, Verás brilhar na cigarreira-souvenir o Seu nome em caixa alta, mais alvo do que um lírio. Escritores, há muitos. Juntem um milhar. E ergamos em Nice um asilo para os críticos. Vocês pensam que é mole viver a enxaguar A nossa roupa branca nos artigos?
Por Vladimir MaiakóvskiEla amava Agnes ferozmente, embora a maternidade parecesse um casaco pesado que ela era obrigada a colocar todos os dias, não importava o tempo.
Por Diane CookEsperança viva Que o sangue amansa Vem lá do espaço aberto E faz do nosso braço Um abrigo Que possa guardar A vitória do sentimento claro Vencendo todo medo Mãos dadas pela rua Num destino de luz e amor Vem agora Quase não há mais tempo Vem com teu passo firme E rosto de criança A maldade já vimos demais Olha Sempre poderemos viver em paz Em tempo Tanto a fazer pelo nosso bem Iremos passar Mas não podemos nunca esquecer De mais alguém Que vem Simples inocentes a nos julgar Perdidos As iluminadas crianças Herdeiras do chão Solo plantado Não as ruínas de um caos Diamantes e cristais Não valem tal poder Contos de luar Ou a história dos homens Lua vaga vem brincar E manda teus sinais Que será de nós Se estivermos cansados Da verdade Do amor Esperança viva Que a mão alcança Vem com teu passo firme O rosto de criança A maldade já vimos demais
Por Beto GuedesFeminismo é, claro, parte dos direitos humanos em geral – mas utilizar uma expressão tão vaga como ‘direitos humanos’ seria negar o problema específico do gênero. Seria um jeito de fingir que não foram as mulheres que foram, por séculos, excluídas. Seria um jeito de negar que o problema de gênero tem como alvo as mulheres. Que o problema não é sobre ser humano, mas especificamente sobre ser uma mulher. Por séculos, o mundo dividiu os seres humanos em dois grupos e então excluíram e oprimiram um grupo. É justo que a solução para o problema leve isso em consideração.
Por Chimamanda Ngozi Adichie