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Porque (Carlos Drummond de Andrade) Amor meu, minhas penas, meu delírio, Aonde quer que vás, irá contigo Meu corpo, mais que um corpo, irá um'alma, Sabendo embora ser perdido intento O de cingir-te forte de tal modo Que, desde então se misturando as partes, Resultaria o mais perfeito andrógino Nunca citado em lendas e cimélios Amor meu, punhal meu, fera miragem Consubstanciada em vulto feminino, Por que não me libertas do teu jugo, Por que não me convertes em rochedo, Por que não me eliminas do sistema Dos humanos prostrados, miseráveis, Por que preferes doer-me como chaga E fazer dessa chaga meu prazer
Por Carlos Drummond de AndradeRomanos, RM, 7:1, Ou vocês não sabem, irmãos - pois falo aos que conhecem a lei - , que a lei tem domínio sobre uma pessoa apenas enquanto ela está viva?
Por Romanos, Novo TestamentoQuanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar.
Por Friedrich NietzscheO amor que cria, a dois, é, quase sempre criado por um: o outro atura e tem, às vezes, a ilusão de contribuir.
Por Afrânio Peixotoagora que é agosto e nós já sentimos sono e sede fome e angústia agora que seguimos vivas neste país a febre dos trópicos o inverno da guerra agora que o ano já escorregou em definitivo para o lado do fim eu coloco meu corpo voltado cada vez mais ao sul do mundo e aceno com os braços cansados enquanto sussurro boas-vindas ela vem para me lembrar que dor é matéria de pegar com as mãos para me lembrar que dor se contém que dor também se traça igual cabelo
Por Francisco MallmannA vida é mais do que diversão. Ou então, não tem valor nenhum se só a diversão importa.
Por A Voz Suprema do Blues