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Tem um amor nos seus olhos Que me puxa para mais perto É tão sutil, eu estou em apuros Mas eu adoraria estar em apuros com você
Por Charlie PuthO grande articulador do esquema, acompanhado de outro advogado já condenado por esta corte e um funcionário de grau elevado de um partido político se dirigem a uma grande empresa estrangeira em reunião combinada, um para vigiar o outro provavelmente.
Por Joaquim Barbosa - STFObrigado (por ter me deixado) Te encontrava nos cômodos todos. Nos pares de meia largados no chão, tão sem combinação quanto eu. Tão largados, amassados, sujos e esquecidos que não existiria metáfora melhor pra falar sobre mim. Doutor, isso passa? Nem tudo passa. E foi um baque descobrir que tem ferida que abre e inflama, tem ferida que abre e corta tanto que leva um pedaço da gente, tem ferida de todo tipo e tanta gente ferida por baixo da roupa que nem dá pra perceber quando se esbarra numa delas pela rua. Eu tava meio despedaçado. Desesperado mesmo. Numa loucura indigna, mas com um quê de drama-psicológico-monólogo-acelerado e me faltou ar. Me faltou ar por conta da pressão e da altitude. O ar congelou e eu fiquei rarefeito. Achava que as coisas todas passavam e foi um baque, como já disse, quando soube que a dor tinha estacionado. Parado bem na minha frente e me atingido numa baliza perfeita. Nem deu tempo de me despedir quando saía do chão e engolia poeira. Doutor, adianta anotar a placa do carro? Você foi aquela quase-coisa-que-deu-certo, sabe? Que me prende no “e se…” que eu nunca vou saber porque foi feita uma escolha voluntária. Aquele meu quase-amor que dói mais do que se tivesse sido porque me arrancou de mim por todo. E você não me segurava, não segurava o banco, não segurava o balanço e me dizia com todas as letras que eu devia ter agradecido só por você ter aparecido. Ainda que estático, ainda que na sombra do quarto como quem avisa que pode levantar no meio da noite e ir embora. Eu só senti que deveria ter agradecido com todas as letras quando você acelerou. Acelerou o carro e parou tudo na minha frente . Será que a gente aprende a dirigir outrra vez? Digo, não no sentido literal da coisa. Mas quanto tempo demora pra passar algo que não se passa? Pra sempre é tempo demais, mesmo que tivessem me cortado o acelerador e eu tivesse que empurrar o carro. No fundo, eu entendi que era tudo uma questão de visão: não tem “e se…” porque você foi. Sem prestar condicionalidade ou oferecer proposta. Você foi e pronto, acabou. A gente é que tem essa mania de estender a história pra tentar se sentir bem depois que é abandonado. Pra encher a cabeça e fingir que ainda vive aquilo. Ou pior: pra provar que você nem sempre foi assim e que se importava, sim, comigo. Mesmo que tudo indique e negue isso. Daí eu retomo os fatos e me lembro, de novo, de você reclamar de eu nunca ter te agradecido. E vejo as faltas, vejo os lapsos, vejo como você nem me fazia tão bem assim. Vejo aquela dependência e me pergunto como eu podia considerar que era amor alguém que vai (embora) sem a menor consideração com você. Se não existiu consideração pelo que se viveu, o outro já admite que nem ligava. E eu lá vou me matar, me envenenar, me tratar com dó como se você merecesse isso? E eu, que sempre fui mal-educado pra você, que nunca soube expressar direito os berros não dados, as noites mal dormidas enquanto lutava pra trancar o teu fantasma aqui dentro (da casa e de mim), queria que passasse e não percebia o controverso estado em que estava. Se queria que passasse, por que aprisionar uma projeção bonita de você que nunca existiu? Foi bem melhor pra mim. E agora eu agradeço pela melhor coisa que você fez por mim: obrigado (por você ter me deixado).
Por Daniel BovolentoAntes de construir um muro pergunto sempre quem estou murando e quem estou deixando de fora.
Por Robert FrostSalmos, SL, 74:13, Tu, com o teu poder, dividiste o mar; esmagaste sobre as águas a cabeça dos monstros marinhos.
Por Salmos, Antigo TestamentoToda história de amor é uma história de sofrimento em potencial. Se não a princípio, então depois. Se não para um, então para o outro. Às vezes, para ambos.
Por Julian BarnesO que dizer de uma pessoa tão especial, faltam palavras, grande a emoção. Agradeço a Deus constantemente por ter me dado a dádiva de ser sua irmã. Capaz de tudo pelos outros, às vezes esquece dela mesma. Supera todos os obstáculos quando quer. Não existe maré ruim. JUIZO é o oposto, ALEGRIA é o sinônimo, da minha maninha Jack.
Por Tamy Henrique Reis GomesNúmeros, NM, 7:80, um recipiente de cento e vinte gramas de ouro, cheio de incenso;
Por Números, Antigo Testamento