Veja outros textos inspiradores!

Eu só quero que você saiba que eu te amo e que eu não mudaria nada em você...

Por Becky Albertalli

Isaías, IS, 40:11, Como pastor, ele apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos e os carregará no colo; as que amamentam ele guiará mansamente.

Por Isaías, Antigo Testamento

O CORVO Certa vez, quando, à meia- noite eu lia, débil, extenuado, um livro antigo e singular, sobre doutrinas do passado, meio dormindo - cabeceando - ouvi uns sons trêmulos, tais como se leve, bem de leve, alguém batesse à minha porta. É um visitante", murmurei, "que bate leve à minha porta. Apenas isso, e nada mais." Bem me recordo! Era em dezembro. Um frio atroz, ventos cortantes... Morria a chama no fogão, pondo no chão sombras errantes. Eu nos meus livros procurava - ansiando as horas matinais - um meio (em vão) de amortecer fundas saudades de Lenora, - bela adorada, a quem, no céu, os querubins chamam Lenora, e aqui, ninguém chamará mais. E das cortinas cor de sangue, um arfar soturno, e brando, e vago causou-me horror nunca sentido, - horror fantástico e pressago. Então, fiquei (para acalmar o coração de sustos tais) a repetir: "É alguém que bate, alguém que bate à minha porta; Algum noturno visitante, aqui batendo à minha porta; é isso! é isso e nada mais!" Fortalecido já por fim, brado, já perdendo a hesitação: "Senhor! Senhora! quem sejais! Se demorei peço perdão! Eu dormitava, fatigado, e tão baixinho me chamais, bateis tão manso, mansamente, assim de noite à minha porta; que não é fácil escutar. Porém só vejo, abrindo a porta, a escuridão, e nada mais. Perquiro a treva longamente, estarrecido, amedrontado, sonhando sonhos que, talvez, nenhum mortal haja sonhado. Silêncio fúnebre! Ninguém. De visitante nem sinais. Uma palavra apenas corta a noite plácida: - "Lenora!". Digo-a em segredo, e num murmúrio, o eco repete-me - "Lenora!" Isto, somente - e nada mais. Para o meu quarto eu volto enfim, sentindo n'alma estranho ardor, e novamente ouço bater, bater com mais vigor. "Vem da janela", presumi, "estes rumores anormais. Mas eu depressa vou saber donde procede tal mistério. Fica tranqüilo, coração! Perscruta, calmo, este mistério. É o vento, o vento e nada mais!" Eis, de repente, abro a janela, e esvoaça então, vindo de fora, um Corvo grande, ave ancestral, dos tempos bíblicos, - d'outrora! Sem cortesias, sem parar, batendo as asas noturnais, ele, com ar de grão-senhor, foi, sobre a porta do meu quarto, pousar num busto de Minerva, - e sobre a porta do meu quarto quedou, sombrio, e nada mais. Eu estava triste, mas sorri, vendo o meu hóspede noturno tão gravemente repousado, hirto, solene e taciturno. "Sem crista, embora" - ponderei -, "embora ancião dos teus iguais, não és medroso, ó Corvo hediondo, ó filho errante de Plutão! Que nobre nome é acaso o teu, no escuro império de Plutão?" E o Corvo disse: "Nunca mais!" Fiquei surpreso - pois que nunca imaginei fosse possível ouvir de um Corvo tal resposta, embora incerta, incompreensível, e creio bem, em tempo algum, em noite alguma, entes mortais viram um pássaro adejar, voando por cima de uma porta, e declarar (do alto de um busto, erguido acima de uma porta) que se chamava "Nunca mais". Porém o Corvo, solitário, essas palavras só murmura, como que nelas refletindo uma alma cheia de amargura. Depois concentra-se e nem move - inerte sobre os meus umbrais - uma só pena. Exclamo então: "Muitos amigos me fugiram... Tu fugiras pela manhã, como os meus sonhos me fugiram..." Responde o Corvo: "Oh! Nunca mais!" Pasmo, ao varar o atroz silêncio uma resposta assim tão justa, e digo: "Certo, ele só sabe essa expressão com que me assusta. Ouviu-a, acaso, de algum dono, a quem desgraças infernais hajam seguido, e perseguido, até cair nesse estribilho, até chorar as ilusões com esse lúgubre estribilho de - "nunca mais! oh! nunca mais!". De novo, foram-se mudando as minhas mágoas num sorriso... Então, rodei uma poltrona, olhei o Corvo, de improviso, e nos estofos mergulhei, formando hipóteses mentais sobre as secretas intenções que essa medonha ave agoureira - rude, sinistra, repulsiva e macilenta ave agoureira, - tinha, grasnando "Nunca mais". Mil coisas vagas pressupus... Não lhe falava, mas sentia que me abrasava o coração o duro olhar da ave sombria. ... E assim fiquei, num devaneio, em deduções conjeturais, minha cabeça reclinando - à luz da lâmpada fulgente nessa almofada de veludo, em que ela, agora, - à luz fulgente -, não mais descansa - ah! nunca mais. Subitamente o ar se adensou, qual se em meu quarto solitário, anjos pousassem, balançando um invisível incensário. "Ente infeliz" - eu exclamei. - "Deus apiedou-se dos teus ais! Calma-te! calma-te e domina essas saudades de Lenora! Bebe o nepente benfazejo! Olvida a imagem de Lenora! E o Corvo disse: "Nunca mais." "Profeta!" - brado. "Anjo do mal, Ave ou demônio mais irreverente que a tempestade, ou Satanás, aqui lançou tragicamente, e que te vês, soberbo, nestes desertos areais, nesta mansão de eterno horror! Fala! responde ao certo! Fala! Existe bálsamo em Galaad? Existe? Fala, ó Corvo! Fala!" E o Corvo disse: "Nunca mais." "Profeta!" - brado. "Anjo do mal, Ave ou demônio irreverente, dize, por Deus, que está nos céus, dize! eu to peço humildemente, dize a esta pobre alma sem luz, se lá nos páramos astrais, poderá ver, um dia, ainda, a bela e cândida Lenora, amada minha, a quem, no céu, os querubins chamam Lenora!" E o Corvo disse: "Nunca mais." "Seja essa frase o nosso adeus" - grito, de pé, com aflição. "Vai-te! Regressa à tempestade, à noite escura de Plutão! Não deixes pluma que recorde essas palavras funerais! Mentiste! Sai! Deixa-me só! Sai desse busto junto à porta! Não rasgues mais meu coração! Piedade! Sai de sobre a porta!" E o Corvo disse: "Nunca mais." E não saiu! e não saiu! ainda agora se conserva pousado, trágico e fatal, no busto branco de Minerva. Negro demônio sonhador, seus olhos são como punhais! Por cima, a luz, jorrando, espalha a sombra dele, que flutua... E a alma infeliz, que me tombou dentro da sombra que flutua, não há de erguer-se, "Nunca mais".

Por Edgar Allan Poe

O ciúme é uma doença psicológica constitucional, e, se com ela nascemos, dificilmente a podemos curar.

Por Emanuel Wertheimer

O acaso é uma palavra inventada pela ignorância.

Por François-Joachim-Pierre Bernis

O que mais endurece o coração é a ambição.

Por D. Paulo Evaristo Arns

Efésios, EF, 5:8, Porque no passado vocês eram trevas, mas agora são luz no Senhor. Vivam como filhos da luz

Por Efésios, Novo Testamento

O grande sentido da vida é não fazer sentido.

Por NathyBarth

O acaso é, talvez, o pseudônimo que Deus usa quando não quer assinar suas obras.

Por Theophile Gautier

Lá estava. Ela, linda, deu um sorriso pelo qual um homem poderia facilmente se apaixonar. Cabelos lisos e sedosos em volta do pescoço e, um perfume que parecia ganhar vida própria e atraia os rapazes para perto de si. Os dentes eram como se fossem pérolas das mais brilhantes e fascinantes do mundo. Usava uma blusa preta com alcinhas bem finas, uma saia branca de cetim e um par de botas. Os tecidos em contato com seu corpo moldavam cada centímetro de uma bela escultura feita pelos anjos. Ela jogava seu cabelo de lado e eu ia no balançar de sua franja. Vários olhares à sua volta e claro o meu , o olhar mais puro e sincero, sem preconceito ou barreiras. Era o olhar de alguém que a idolatrava diariamente sem ao menos ter - lhe dirigido a palavra. Palavras essas que na hora eram engolidas e desciam com um ar de repulsa e arrependimento. (A Dama da Noite)

Por alexandre morais