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Sonhar em se feliz já é um grande passo, mas é necessário acordar e fazer desse sonho uma realidade

Por Berenice Gomes

Todos os homens são idólatras, uns da honra, outros do interesse e a maior parte do prazer.

Por Baltasar Gracián y Morales

Ageu, AG, 2:12, Se alguém leva carne santificada na borda de sua roupa, e ela vier a tocar no pão, ou no cozido, ou no vinho, ou no azeite, ou em qualquer outro mantimento, isso ficará santificado? E os sacerdotes responderam: - Não.

Por Ageu, Antigo Testamento

⁠Acostumar-se é se perder.  A gente se acostuma a relacionamentos mornos, a conversas pela metade, a abraços sem aperto e a beijos sem presença. Se acostuma com a ausência dentro da presença. E porque não recebe afeto verdadeiro, logo aprende a não esperar muito. E, porque não espera, começa a se contentar com migalhas — e, nesse processo silencioso, desaprende a desejar o que é inteiro. A gente se acostuma a viver em apartamentos de fundos, com janelas que não dão para o horizonte. Se acostuma com a vista limitada — e, com o tempo, com o olhar limitado. E o mesmo acontece no amor: a gente se acostuma com quem não olha dentro da gente. E, quando ninguém mais vê a alma, a gente deixa de abrir as cortinas do próprio coração. E aí, se esquece do sol, do vento no rosto, do que é se sentir vivo. A gente se acostuma a acordar já cansado, a viver no automático, a não ter tempo nem para si, muito menos para o outro. O “bom dia” vira obrigação, o “te amo” vira rotina, e o toque vira cumprimento. E aí, sem perceber, nos tornamos estranhos dentro dos nossos próprios relacionamentos. Dormimos ao lado de alguém e, ainda assim, sentimos frio. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro por uma mensagem que não vem. A ouvir, com resignação, um “hoje não dá”, “estou ocupado”, “depois a gente vê”. A sorrir por educação, mesmo quando por dentro estamos implorando para sermos notados. A nos doar por inteiro, enquanto o outro só estende a mão. Nos acostumamos a pagar o preço do silêncio, da indiferença, da ausência de reciprocidade. A lutar para manter vínculos que já não se sustentam. A carregar sozinhos a responsabilidade por dois. A estar em relações onde há cobrança demais e escuta de menos. Amor condicionado, respeito negociado. A gente se acostuma com a falta: de carinho, de presença, de parceria, de verdade. A se perder em mensagens sem alma, em promessas vazias, em jantares silenciosos. E, por medo de ficar só, acaba aceitando o pouco — sem perceber que estar mal acompanhado também é solidão. Nos acostumamos à frieza das rotinas, aos relacionamentos rasos, às palavras automáticas, às celebrações sem afeto. A gente se distrai com a correria, com os compromissos, com o mundo lá fora — e esquece que o amor, sem presença, morre sufocado. A gente se acostuma porque dói menos. Porque dá medo recomeçar. Porque é mais fácil manter o que não machuca do que buscar o que de fato preenche. Vai aceitando, em pequenas doses, uma dor aqui, uma ausência ali, uma frustração acolá. Vai sobrevivendo ao lado de quem deveria ser vida. Vai se calando. Vai desistindo. Vai sumindo. E tudo isso para não sofrer. Para preservar o que resta de nós. Para evitar mais feridas, mais decepções, mais perdas. A gente se acostuma… para tentar poupar a vida. Mas, nesse processo de adaptação, a vida escorre. O amor esfria. A alma se encolhe. E, de tanto se acostumar, a gente se perde — do outro, do mundo, e principalmente de si.

Por Vicky Forgiarini Vargas

O que salva o amor L.Barbosa conta a história de uma ilha onde viviam os principais sentimentos do homem: Alegria, Tristeza, Vaidade, Sabedoria, e Amor. Um dia, a ilha começou a afundar no oceano; todos conseguiram alcançar seus barcos, menos o Amor. Quando foi pedir a Riqueza que o salvasse, esta disse: - “Não posso, estou carregada de jóias e ouro”. Dirigiu-se ao barco da Vaidade, que respondeu: - “Sinto muito, mas não quero sujar meu barco”. O Amor correu para a Sabedoria, mas ela também recusou, dizendo: - “Quero estar sozinha, estou refletindo sobre a tragédia, e mais tarde vou escrever um livro sobre isto”. O Amor começou a se afogar. Quando estava quase morrendo, apareceu um barco – conduzido por um velho – que o terminou salvando. - “Obrigado” – disse, assim que se refez do susto. – “Mas quem é você”? - “Sou o Tempo” – respondeu o velho. Só o Tempo é capaz de salvar o Amor.

Por Paulo Coelho

Todo meu patrimônio são meus amigos.

Por Emily Dickinson

Você precisa de uma definição pessoal de sucesso. Olhar ao seu redor para ver se você está sendo bem-sucedido não é mais uma opção realista.

Por Eric Barker

Ester, ET, 4:15, Então Ester pediu que levassem a Mordecai a seguinte resposta:

Por Ester, Antigo Testamento

deposito o meu amor por você nas certezas da vida como no nascer do sol: mesmo se você for embora, o sol nascerá todos os dias assim como eu continuarei amando você de forma desapercebida mas presente e infinita

Por Afeto Interestelar

A vida ensina, mas nem todo mundo aprende. Ela é justa: plante o bem, colha o bem

Por Carol Manciola