Veja outros textos inspiradores!

Que viagem assim que você chega a abóbora vira carruagem

Por Alice Ruiz

Mas somente em seus sonhos os homens podem ser livres. Sempre foi assim e sempre irá ser

Por Sociedade dos Poetas Mortos

Amor da Minha Vida Amor da minha vida, você tem me machucado Você tem partido meu coração E agora você me deixou Amor da minha vida, você não vê? Traga de volta, traga de volta Não tire isso de mim Porque você não sabe O que isso significa para mim Amor da minha vida, não me deixe Você tem roubado meu amor E agora me deserda Amor da minha vida, você não vê? Traga de volta, traga de volta Não tire isso de mim Porque você não sabe O que isso significa para mim Você se lembrará Quando isso acabar E tudo ficar pelo caminho Quando eu envelhecer Eu estarei ao seu lado Para lembrá-lo como eu ainda te amo Eu ainda te amo Volte, volte rápido Por favor, traga de volta para casa Porque você não sabe O que isso significa para mim Amor da minha vida Amor da minha vida Sim

Por Freddie Mercury

II Pedro, 2PE, 1:1, Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo.

Por II Pedro, Novo Testamento

Pra ser feliz Pra ficar bem Tem que sonhar Amar alguém Se envolver De coração Enlouquecer numa paixão

Por Gustavo Lins

O primeiro beijo Os dois mais murmuravam que conversavam: havia pouco iniciara-se o namoro e ambos andavam tontos, era o amor. Amor com o que vem junto: ciúme. – Está bem, acredito que sou a sua primeira namorada, fico feliz com isso. Mas me diga a verdade, só a verdade: você nunca beijou uma mulher antes de me beijar? Ele foi simples: – Sim, já beijei antes uma mulher. – Quem era ela? perguntou com dor. Ele tentou contar toscamente, não sabia como dizer. O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos com dedos longos, finos e sem peso como os de uma mãe. Ficar às vezes quieto, sem quase pensar, e apenas sentir - era tão bom. A concentração no sentir era difícil no meio da balbúrdia dos companheiros. E mesmo a sede começara: brincar com a turma, falar bem alto, mais alto que o barulho do motor, rir, gritar, pensar, sentir, puxa vida! como deixava a garganta seca. E nem sombra de água. O jeito era juntar saliva, e foi o que fez. Depois de reunida na boca ardente engolia-a lentamente, outra vez e mais outra. Era morna, porém, a saliva, e não tirava a sede. Uma sede enorme maior do que ele próprio, que lhe tomava agora o corpo todo. A brisa fina, antes tão boa, agora ao sol do meio-dia tornara-se quente e árida e ao penetrar pelo nariz secava ainda mais a pouca saliva que pacientemente juntava. E se fechasse as narinas e respirasse um pouco menos daquele vento de deserto? Tentou por instantes mas logo sufocava. O jeito era mesmo esperar, esperar. Talvez minutos apenas, enquanto sua sede era de anos. Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da água, pressentia-a mais próxima, e seus olhos saltavam para fora da janela procurando a estrada, penetrando entre os arbustos, espreitando, farejando. O instinto animal dentro dele não errara: na curva inesperada da estrada, entre arbustos estava... o chafariz de onde brotava num filete a água sonhada. O ônibus parou, todos estavam com sede mas ele conseguiu ser o primeiro a chegar ao chafariz de pedra, antes de todos. De olhos fechados entreabriu os lábios e colou-os ferozmente ao orifício de onde jorrava a água. O primeiro gole fresco desceu, escorrendo pelo peito até a barriga. Era a vida voltando, e com esta encharcou todo o seu interior arenoso até se saciar. Agora podia abrir os olhos. Abriu-os e viu bem junto de sua cara dois olhos de estátua fitando-o e viu que era a estátua de uma mulher e que era da boca da mulher que saía a água. Lembrou-se de que realmente ao primeiro gole sentira nos lábios um contato gélido, mais frio do que a água. E soube então que havia colado sua boca na boca da estátua da mulher de pedra. A vida havia jorrado dessa boca, de uma boca para outra. Intuitivamente, confuso na sua inocência, sentia intrigado: mas não é de uma mulher que sai o líquido vivificador, o líquido germinador da vida... Olhou a estátua nua. Ele a havia beijado. Sofreu um tremor que não se via por fora e que se iniciou bem dentro dele e tomou-lhe o corpo todo estourando pelo rosto em brasa viva. Deu um passo para trás ou para frente, nem sabia mais o que fazia. Perturbado, atônito, percebeu que uma parte de seu corpo, sempre antes relaxada, estava agora com uma tensão agressiva, e isso nunca lhe tinha acontecido. Estava de pé, docemente agressivo, sozinho no meio dos outros, de coração batendo fundo, espaçado, sentindo o mundo se transformar. A vida era inteiramente nova, era outra, descoberta com sobressalto. Perplexo, num equilíbrio frágil. Até que, vinda da profundeza de seu ser, jorrou de uma fonte oculta nele a verdade. Que logo o encheu de susto e logo também de um orgulho antes jamais sentido: ele... Ele se tornara homem.

Por Clarice Lispector

"[...] se toda pessoa tem direito à educação, é evidente que os pais também possuem o direito de serem senão educados, ao menos, informados no tocante à melhor educação a ser proporcionada a seus filhos."

Por Jean Piaget

Salmos, SL, 76:6, Ante a tua repreensão, ó Deus de Jacó, carros de guerra e cavalos foram lançados num sono profundo.

Por Salmos, Antigo Testamento

⁠[A felicidade é] uma abstração cuja busca obsessiva é ótima para produzir ansiedade e frustração.

Por Laerte (cartunista)

Não custa nada pedir conselhos sábios a um bom amigo.

Por George S. Clason