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Eu sou uma subjetividade, mas não sei o que sou a não ser naquilo que faço. Porque quando faço algo, eu me "re-conheco", isto é, eu conheço a mim mesmo de novo.
Por Mario Sergio CortellaSalmos, SL, 41:8, ´Foi uma peste que deu nele`; e: ´Caiu de cama, e não vai se levantar mais.`
Por Salmos, Antigo TestamentoSempre aprenda poemas de cor. Eles têm que se tornar a medula em seus ossos. Como o flúor na água, eles tornarão sua alma imune à decadência suave do mundo.
Por Janet FitchEm geral esbarramos com outras pessoas na vida; De quando em quando ocorrem encontros, que quase sempre passam despercebidos
Por DesconhecidoRomanos, RM, 15:23, Mas, agora, não tendo mais campo de atividade nestas regiões e desejando há muitos anos visitá-los,
Por Romanos, Novo TestamentoO que importa é compreendermos que a vida é séria e rica. Devemos aproveitá-la e também tentar tornar o mundo um lugar melhor. Quem encontrar equilíbrio entre essas duas coisas, estará próximo de Deus.
Por David LagercrantzNão vá levar tudo tão a sério Sentindo que dá, deixa correr Se souber confiar no seu critério Nada a temer Não vá levar tudo tão na boa Brigue para obter o melhor Se errar por amor, Deus abençoa Seja você.
Por DjavanWilliam Contraponto: A lucidez como heresia A poesia de William Contraponto não pede licença. Ela entra como pergunta. Permanece como desconforto. E sai deixando vestígios — não de esperança, mas de pensamento. Seu verso é seco, rente ao osso, herdeiro de um pacto com a lucidez. Ex-médium, hoje ateu, Contraponto não escreve a partir do ressentimento, mas da experiência desnudada. Viveu por dentro os rituais, sentiu o corpo ser tomado por forças que pareciam externas, mas depois reconheceu: o que parecia transcendência era desejo encenado, era necessidade de sentido em estado bruto. E foi esse rompimento — não com a fé, mas com a ilusão — que marcou sua travessia estética. Sua obra é radicalmente existencialista. Não no sentido acadêmico, mas vital. Contraponto não cita Sartre, Camus ou Beauvoir. Ele os atravessa. Sua escrita emerge da mesma angústia essencial: a de estar vivo num mundo sem garantias. Seu olhar recusa os confortos espirituais, os dogmas reciclados, as promessas vendidas como salvação. Em vez disso, oferece o que resta depois do desengano: umvazio honesto, um silêncio não manipulado, uma linguagem que pensa,. O estilo é contido, afiado, desprovido de ornamentos. Há ritmo, mas não há melodia fácil. Cada poema parece limado até o limite da palavra exata. Nada sobra. Nada falta. É uma poesia que respira o pensamento e sangra a dúvida. Mais próxima do ensaio do que da canção, mais próxima da meditação crua do que do lirismo adocicado. William Contraponto é também um poeta de consciência social. Sua descrença no sagrado caminha junto de sua recusa às estruturas que domesticam a liberdade — sejam elas religiosas, políticas ou econômicas. Mas sua crítica nunca desumaniza. Ao contrário: nasce de uma empatia crua com o humano como projeto inacabado. No lugar da fé, propõe o enfrentamento. No lugar da doutrina, a lucidez. No lugar da promessa, a palavra como faca — ou espelho. Ler William Contraponto é ser tirado do eixo. É lembrar que pensar também dói. E que há beleza, sim, no que não consola.
Por Neno MarquesDançar é para discotecas. Vocês estão aqui para outra coisa. Para transformar anos de sacrifício em um momento de perfeição. Só um instante, mas que permanecerá para sempre na memória de quem assistiu.
Por As Garotas de Cristal (filme)