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O homem sem princípios é também comumente um homem sem caráter; pois, se tivesse nascido com caráter, teria experimentado a necessidade de criar princípios para si.
Por Sébastien-Roch ChamfortLucas, LC, 9:52, E enviou mensageiros que fossem na frente. Indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos para lhe preparar pousada.
Por Lucas, Novo TestamentoO tempo chega até nós suavemente, lentamente. Ele fica ao nosso lado por um tempo. Então, muito antes de estarmos prontos, ele segue em frente.
Por Jacqueline WoodsonHabacuque, HC, 3:19, O Senhor Deus é a minha fortaleza. Ele dá aos meus pés a ligeireza das corças, e me faz andar nas minhas alturas. Ao mestre de canto. Para instrumentos de cordas.
Por Habacuque, Antigo Testamentopartido: o que partiu rumo ao futuro mas no caminho esqueceu a razão da partida (só perdemos a viagem camaradas não a estrada nem a vida)
Por José Paulo PaesLevítico, LV, 5:12, Entregará a oferta ao sacerdote, e o sacerdote pegará um punhado da farinha como porção memorial e a queimará sobre o altar, em cima das ofertas queimadas ao Senhor; é oferta pelo pecado.
Por Levítico, Antigo TestamentoSe você está focado na competição, você terá que esperar até que um competidor faça algo. Se você está focado nos clientes, poderá ser pioneiro.
Por Jeff BezosTodo dia um corpo diferente. Todo dia uma vida diferente. Cada dia amando a mesma garota.
Por David LevithanDatilografia Traço, sozinho, no meu cubículo de engenheiro, o plano, Formo o projeto, aqui isolado, Remoto até de quem eu sou. Ao lado, acompanhamento banalmente sinistro, O tic-tac estalado das máquinas de escrever. Que náusea da vida! Que abjeção esta regularidade! Que sono este ser assim! Outrora, quando fui outro, eram castelos e cavalarias (Ilustrações, talvez, de qualquer livro de infância), Outrora, quando fui verdadeiro ao meu sonho, Eram grandes passagens do Norte, explícitas de neve, Eram grandes palmares do sul, opulentos de verdes. Outrora... Ao lado, acompanhamento banalmente sinistro, O tic-tac estalado das máquinas de escrever. Temos todos duas vidas: A verdadeira, que é a que sonhamos na infância, E que continuamos sonhando, adultos, num substrato de névoa; A falsa, que é a que vivemos em convivência com outros, Que é a prática, a útil, Aquela em que acabam por nos meter num caixão. Na outra não há caixões, nem mortes. Há só ilustrações de infância: Grandes livros coloridos, para ver mas não ler; Grandes páginas de cores para recordar mais tarde. Na outra somos nós, Na outra não vivemos; Nesta morremos, que é o que viver quer dizer. Neste momento, pela náusea, vivo só na outra... Mas ao lado, acompanhamento banalmente sinístro, Se, desmeditando, escuto, Ergue a voz o tic-tac estalado das máquinas de escrever.
Por Álvaro de Campos