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É incrível como amanhece cedo nesta cidade. A gente já acorda na pressa, com caminhão buzinando, cachorro do vizinho latindo, radialista contando a extensão do engarrafamento como se fosse final de novela. Mais uma estranheza à qual a gente se acostuma, mas que não precisava estar aqui. Bastaria alguém e força de vontade. Bastaria dizer chega.

Por Eric Novello

A pintura é poesia sem palavras.

Por Voltaire

Marcos, MC, 16:20, E eles foram e pregaram por toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam.]

Por Marcos, Novo Testamento

O ser humano é a causa de todos os males deste mundo. Somos nosso próprio vírus.

Por Agustina Bazterrica

A vida é como um livro Cada página é como um dia vivido Que não podemos reescrever e nem apagar

Por Bruno e Marrone

Uma coisa que eu descobri. O vento é uma imensa quantidade de ar respirável.

Por Chapeleiro Maluco

Diante do mar Oh, mar, enorme mar, coração feroz de ritmo desigual, coração mau, eu sou mais tenra que esse pobre pau que, prisioneiro, apodrece nas tuas vagas. Oh, mar, dá-me a tua cólera tremenda, eu passei a vida a perdoar, porque entendia, mar, eu me fui dando: "Piedade, piedade para o que mais ofenda". Vulgaridade, vulgaridade que me acossa. Ah, compraram-me a cidade e o homem. Faz-me ter a tua cólera sem nome: já me cansa esta missão de rosa. Vês o vulgar? Esse vulgar faz-me pena, falta-me o ar e onde falta fico. Quem me dera não compreender, mas não posso: é a vulgaridade que me envenena. Empobreci porque entender aflige, empobreci porque entender sufoca, abençoada seja a força da rocha! Eu tenho o coração como a espuma. Mar, eu sonhava ser como tu és, além nas tardes em que a minha vida sob as horas cálidas se abria... Ah, eu sonhava ser como tu és. Olha para mim, aqui, pequena, miserável, com toda a dor que me vence, com o sonho todos; mar, dá-me, dá-me o inefável empenho de tornar-me soberba, inacessível. Dá-me o teu sal, o teu iodo, a tua ferocidade, Ar do mar!... Oh, tempestade! Oh, enfado! Pobre de mim, sou um recife E morro, mar, sucumbo na minha pobreza. E a minha alma é como o mar, é isso, ah, a cidade apodrece-a engana-a; pequena vida que dor provoca, quem me dera libertar-me do seu peso! Que voe o meu empenho, que voe a minha esperança... A minha vida deve ter sido horrível, deve ter sido uma artéria incontível e é apenas cicatriz que sempre dói.

Por Alfonsina Storni

Não experimento a mesma sensação de progresso que os outros. O que sinto é que estou presa, esperando que a minha vida aconteça.

Por Dumplin'

Bendito seja eu por tudo o que não sei gozo tudo isso como quem sabe que há o sol

Por Fernando Pessoa

⁠O que mais me assusta é morrer. Não morrer, mas morrer e deixar alguém. Deixá-la com toda a porcaria que vem junto quando se perde alguém que se ama.

Por A Grande Ilusão (série)