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É melhor viver como uma chama, conhecer um homem e amá-lo, mesmo que ele não possa ser seu, do que nunca amar.
Por Eloisa JamesIsaías, IS, 58:11, O Senhor os guiará continuamente, lhes dará de comer até em lugares áridos e fortalecerá os seus ossos. Vocês serão como um jardim regado e como um manancial cujas águas nunca secam.
Por Isaías, Antigo TestamentoEla tinha grandes esperanças em seu coração e, assim, partiu numa jornada.
Por Em uma Terra Muito Distante… Havia um Crime (filme)Guarda o passado, se não tens já futuro. Porque se também o perderes, o presente que te restar é o da pia, que não tem tempo algum.
Por Vergílio FerreiraEternos 5 de fevereiro de 2010 § 09h27 devagar, o tempo transforma tudo em tempo. o ódio transforma-se em tempo, o amor transforma-se em tempo, a dor transforma-se em tempo. os assuntos que julgámos mais profundos, mais impossíveis, mais permanentes e imutáveis, transformam-se devagar em tempo. por si só, o tempo não é nada. a idade de nada é nada. a eternidade não existe. no entanto, a eternidade existe. os instantes dos teus olhos parados sobre mim eram eternos. os instantes do teu sorriso eram eternos. os instantes do teu corpo de luz eram eternos. foste eterna até ao fim. (“Explicação da Eternidade”, José Luís Peixoto)
Por José Luis PeixotoLucas, LC, 13:4, <J>E, quanto àqueles dezoito sobre os quais desabou a torre de Siloé e os matou, vocês pensam que eles eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém?</J>
Por Lucas, Novo TestamentoNão brinque com Deus. Não brinque com Deus. Você ouviu o que eu disse? Não brinque com Deus! Você ouviu o que eu disse? Não brinque com Deus.
Por Denzel WashingtonBom dia... Ontem estava vendo uma reportagem sobre a seca, e dai me veio a mente um episodio de uma menina que morava em local desértico e que ela só ouvia falar que existia um mar, com tanta água que nossos olhos não podemos ver o final, ela pediu a seu pai para que a levasse, e ele o fez, sentiu um pouco de medo ao vê-lo, então ela molhou seus pés, escutou o rugido das ondas, ficou um pouco assustada, derrepente uma onda de surpresa a molhou por completo, ai sim ela conheceu o mar e o sentiu, agora sim ela estava confiante e com experiência. E nós? Muitos só ouvimos falar de Deus, e muitos de nós só o imaginamos e sentimos medo de experimentá-lo, pois devemos fazer igual a menina, vencer o medo, nos envolvermos profundamente. Conhecer Deus é a maior experiência que o ser humano pode ter, pois nenhum abismo oceânico é maior que o amor e o perdão que vem Dele. Claro que para buscá-lo pode ser uma longa jornada, alguns fracos na fé desistem, mas tenha certeza que quando encontrá-lo, tocá-lo ou ser tocado por Ele, sua vida mudará. Muitos serão até pegos de surpresa, e dai não tem mais como voltar atrás, então saibamos que Aquele que nos criou, nos dará muita água em abundancia no deserto de vidas secas, basta você dar o primeiro passo em sua direção, sem medo, e permita que Deus com sua onda de amor te lave a alma e lhe traga a vida novamente. Seja leve, sorria, ame e perdoe pois Deus esta do seu lado...22/05/2013
Por Valdir VenturiNoites de junho, noites de outrora Junho acabou e eu nem sofri com isso. Sei que alguns lugares as festas ainda teimam em sobreviver, mais por vício de calendário e pesquisa mercadológica do que por necessidade. Considero obscena a decoração que as lojas comerciais promovem em nome de uma tradição que não mais existem, as bandeirinhas de papel fino, os balões armados com arame e plástico, as fogueiras de mentirinha, movidas a ventilador. No adro de algumas igrejas, também há movimento, mas sem empolgação, lucro das barraquinhas mudará as telhas quebradas dos templos, alguns deles aos pedaços. Não sei como as coisas se passam em outros sítios. Aqui, no Rio, é uma calamidade, os jardins de infância faturam por fora em nome dos santos juninos, e os pais são obrigados a gastar os tubos com fantasias caipiras que as crianças sem entender e sem amar. Até o presidente da republica bota na cabeça um chapéu de palha em frangalhos e convida os ministros para um quentão oficial geralmente substituído por uísque 12 anos. Da antiga e bonita tradição das festas de Santo Antônio e São João não sobrou nada, apenas a referencia no calendário e a advertência anual das autoridades a respeito de os balões e fogos. Pois foi por aí que a festa acabou. Reconheço os motivos que obrigaram o governo, em seus diferentes níveis, a proibir os balões. Mas que diabos na minha infância, o céu ficava pintado de balão-como lembra a marchinha de Assis Valente. As casas eram mais frágeis, mais espaçadas, havia matagais em abundancia na paisagem e mesmo assim os incêndios eram poucos. Que me lembre nunca vi incêndio provocado por balão, embora meu pai, nos anos de infância, fosse famoso baloeiro entre os baloeiros mais famosos. Foi talvez a única arte em que se distinguiu,nas demais foi um desastre. Os preparativos começavam no mês de maio, as resmas de papel fino sueco, era o melhor e o mais resistente, de cores mais cintilantes e duradouras. Os balões se amontoavam pelas salas e quartos, pendurados em varas, ganchos, em cima dos armários, deles saia um cheiro de cola de farinha de trigo e do papel importado. Ali eles aguardavam a noite mágica em que subiriam ao céu. Murchos, coloridos e disformes, pareciam monstruosas fantasias de palhaços, sem alma, sem chama, à espera do momento em que entrariam em cena , no imenso espaço da noite de junho. Mas dia 13 (Santo Antônio) ou dia 24 (São João), eles se erguiam, iluminados, varando espaço majestosamente, enquanto aqui embaixo ficávamos, ao redor da fogueira, olhando atônitos aquela beleza que subia, frágil e poderosa. Eram enormes os balões e belos. Lá distante, da sala onde funcionava a primeira radio vitrola que meu pai comprara na casa Edison, provavelmente a prazo, vinha a marchinha de Assis Valente na voz de Carlos Galhardo. “Cai, cai balão/ não deixa o vento te levar/ quem sobe muito/ cai depressa sem voar/ e a ventania/ de tua queda vai zombar/ cai, cai balão/não deixa o vento te levar ” Mas os ventos levavam os balões e eles sumiam na imensa enseada da noite. Mais um pouco e as fogueiras ficavam reduzidas a cinza, onde se assavam batatas-doce e roletes de cana. Enquanto isso os balões voavam pela madrugada, silenciosos, buchas apagadas. Manoel Bandeira tem versos pungentes sobre os balões apagados das madrugadas, no poema que foi o primeiro que entendi e amei. (“Profundamente”). Vivi a mesma experiência: acordava no meio da noite e pensava em todos os que estavam dormindo, profundamente, e de repente um balão apagado passava em silêncio pela minha janela, vindo de longe, cansado sem gloria, cumprindo seu destino de balão. Todos estavam dormindo, menos eu, vigiando o céu, esperando que um deles viesse cair em nosso quintal. Alvoroçado acordava meu pai e íamos juntos e orgulhosos apanhar a dádiva que os céus nos mandara. Pois é! As fogueiras acabaram mesmo. As noites de junho eram as mais frias do ano. E as festas também estão acabando. Mas não posso deixar de lembrar os balões que nunca me libertaram do seu legado de tristeza, mansidão e fragilidade.
Por Carlos Heitor Cony