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Escolher o mesmo amor todos os dias é um milagre. Porque todo afeto é feito de pessoas. E pessoas são incompletas e imperfeitas, o amor também. Tem gente que imagina o amor como solução. Não entendeu que amor é construção...
Por Fabíola SimõesSe se morre de amor Se se morre de amor! – Não, não se morre, Quando é fascinação que nos surpreende De ruidoso sarau entre os festejos; Quando luzes, calor, orquestra e flores Assomos de prazer nos raiam n’alma, Que embelezada e solta em tal ambiente No que ouve e no que vê prazer alcança! Simpáticas feições, cintura breve, Graciosa postura, porte airoso, Uma fita, uma flor entre os cabelos, Um quê mal definido, acaso podem Num engano d’amor arrebentar-nos. Mas isso amor não é; isso é delírio Devaneio, ilusão, que se esvaece Ao som final da orquestra, ao derradeiro Clarão, que as luzes ao morrer despedem: Se outro nome lhe dão, se amor o chamam, D’amor igual ninguém sucumbe à perda. Amor é vida; é ter constantemente Alma, sentidos, coração – abertos Ao grande, ao belo, é ser capaz d’extremos, D’altas virtudes, té capaz de crimes! Compreender o infinito, a imensidade E a natureza e Deus; gostar dos campos, D’aves, flores,murmúrios solitários; Buscar tristeza, a soledade, o ermo, E ter o coração em riso e festa; E à branda festa, ao riso da nossa alma fontes de pranto intercalar sem custo; Conhecer o prazer e a desventura No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto O ditoso, o misérrimo dos entes; Isso é amor, e desse amor se morre! Amar, é não saber, não ter coragem Pra dizer que o amor que em nós sentimos; Temer qu’olhos profanos nos devassem O templo onde a melhor porção da vida Se concentra; onde avaros recatamos Essa fonte de amor, esses tesouros Inesgotáveis d’lusões floridas; Sentir, sem que se veja, a quem se adora, Compreender, sem lhe ouvir, seus pensamentos, Segui-la, sem poder fitar seus olhos, Amá-la, sem ousar dizer que amamos, E, temendo roçar os seus vestidos, Arder por afogá-la em mil abraços: Isso é amor, e desse amor se morre!
Por Gonçalves DiasDefinição de poesia Um risco maduro de assobio. O trincar do gelo comprimido. A noite, a folha sob o granizo. Rouxinóis num dueto desafio. Um doce ervilhal abandonado A dor do universo numa fava. Fígaro: das estantes e flautas – Geada no canteiro, tombado. Tudo o que para a noite releva Nas funduras da casa de banho, Trazer para o jardim uma estrela Nas palmas úmidas, tiritando. Mormaço: como pranchas na água, Mais raso. Céu de bétulas, turvo. Se dirá que as estrelas gargalham, E no entanto o universo está surdo.
Por Boris PasternakProvérbios, PV, 30:26, os arganazes, povo que não é poderoso, mas que faz a sua casa nas rochas;
Por Provérbios, Antigo TestamentoII Samuel, 2SM, 10:14, Quando os filhos de Amom viram que os sírios fugiam, também eles fugiram de Abisai e entraram na cidade. Então Joabe parou de lutar contra os filhos de Amom e voltou para Jerusalém.
Por II Samuel, Antigo TestamentoSonhe grande porque o seu Deus é grande E não há limites para sonhar Minha esperança não morreu Sim, eu confio no meu Deus Eu vou sonhar e realizar todos os sonhos Que Deus me prometeu
Por Delino MarçalNão há problema em se sentir estúpido. Algumas das pessoas mais inteligentes que conheço são idiotas.
Por Ghostbusters: Apocalipse de Gelo (filme)Nossos corpos já se uniram por inúmeras vezes... Nossas bocas já trocaram beijos em centenas de oportunidades... Nossos corações já se tocaram em vários abraços apertados... Nossas Almas mesmo distante, por muitas vezes se comunicaram... Mas nada foi tão intenso quanto a primeira vez que nossos olhos se cruzaram!
Por Sergio Fornasari