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O tempo chega até nós suavemente, lentamente. Ele fica ao nosso lado por um tempo. Então, muito antes de estarmos prontos, ele segue em frente.
Por Jacqueline WoodsonAmor ideal Repare, …que tanta gente no mundo corre em busca do amor, alguém que seja ideal, aquela altura, aquela cor, aquele extrato bancário, aquele belo salário, há quem ligue pra idade, pra raça, religião… Mas quem busca perfeição não busca amor de verdade. O ideal é amor, inclusive o diferente! Afinal que graça tem amar uma cópia da gente? Procure sem ter critérios, o amor tem seus mistérios… Deixa a gente atordoado. Você sai a procurar e ao invés de achar acaba sendo achado. E quando o amor lhe acha não tem pra onde correr. Finda logo essa besteira de mil coisas pra escolher, finda todo preconceito… É como se no seu peito coubesse o mundo inteiro, com todo tipo de gente e aceita que o diferente é só alguém verdadeiro. Percebe que a estrada é repleta de amor, e você nessa jornada vai sorrir, vai sentir dor, vai errar e acertar na peleja pra encontrar um sentimento real. Uma dica, companheiro: Se o amor for verdadeiro já é o amor ideal.
Por Bráulio BessaLucas, LC, 13:9, <J>Se vier a dar fruto, muito bem. Se não der fruto, o senhor poderá cortá-la.`</J>
Por Lucas, Novo TestamentoGênesis, GN, 19:32, Venha, vamos embebedá-lo com vinho, deitemo-nos com ele e conservemos a descendência de nosso pai.
Por Gênesis, Antigo TestamentoJeremias, JR, 36:10, Então, diante de todo o povo, na Casa do Senhor, na câmara de Gemarias, filho de Safã, o escriba, no átrio superior, à entrada da Porta Nova da Casa do Senhor, Baruque leu as palavras de Jeremias que estavam naquele livro.
Por Jeremias, Antigo TestamentoO homem humilde aceita que se lhe diga a verdade. Ele crê que em sua natureza caída não habita bem nenhum. Reconhece que, separado de Deus, não é nada, não tem nada, não sabe nada, nem pode fazer nada. Mas esse conhecimento não o desanima, porque também sabe que, em Cristo, ele é alguém. Sabe que para Deus ele é mais precioso que a menina dos seus olhos, e que pode todas as coisas por meio de Cristo, que o fortalece; ou seja, pode fazer tudo o que está dentro da vontade de Deus que ele faça.
Por A. W. TozerQuando bate a carência A sua vontade bate na minha porta Coração se irritou, perdeu a paciência Seu quase amor pode dar meia-volta E das duas uma Ou você me assume ou fica com a saudade E paga pra ver Me ver com outra vai ser choque de realidade
Por Júnior e CézarObrigado (por ter me deixado) Te encontrava nos cômodos todos. Nos pares de meia largados no chão, tão sem combinação quanto eu. Tão largados, amassados, sujos e esquecidos que não existiria metáfora melhor pra falar sobre mim. Doutor, isso passa? Nem tudo passa. E foi um baque descobrir que tem ferida que abre e inflama, tem ferida que abre e corta tanto que leva um pedaço da gente, tem ferida de todo tipo e tanta gente ferida por baixo da roupa que nem dá pra perceber quando se esbarra numa delas pela rua. Eu tava meio despedaçado. Desesperado mesmo. Numa loucura indigna, mas com um quê de drama-psicológico-monólogo-acelerado e me faltou ar. Me faltou ar por conta da pressão e da altitude. O ar congelou e eu fiquei rarefeito. Achava que as coisas todas passavam e foi um baque, como já disse, quando soube que a dor tinha estacionado. Parado bem na minha frente e me atingido numa baliza perfeita. Nem deu tempo de me despedir quando saía do chão e engolia poeira. Doutor, adianta anotar a placa do carro? Você foi aquela quase-coisa-que-deu-certo, sabe? Que me prende no “e se…” que eu nunca vou saber porque foi feita uma escolha voluntária. Aquele meu quase-amor que dói mais do que se tivesse sido porque me arrancou de mim por todo. E você não me segurava, não segurava o banco, não segurava o balanço e me dizia com todas as letras que eu devia ter agradecido só por você ter aparecido. Ainda que estático, ainda que na sombra do quarto como quem avisa que pode levantar no meio da noite e ir embora. Eu só senti que deveria ter agradecido com todas as letras quando você acelerou. Acelerou o carro e parou tudo na minha frente . Será que a gente aprende a dirigir outrra vez? Digo, não no sentido literal da coisa. Mas quanto tempo demora pra passar algo que não se passa? Pra sempre é tempo demais, mesmo que tivessem me cortado o acelerador e eu tivesse que empurrar o carro. No fundo, eu entendi que era tudo uma questão de visão: não tem “e se…” porque você foi. Sem prestar condicionalidade ou oferecer proposta. Você foi e pronto, acabou. A gente é que tem essa mania de estender a história pra tentar se sentir bem depois que é abandonado. Pra encher a cabeça e fingir que ainda vive aquilo. Ou pior: pra provar que você nem sempre foi assim e que se importava, sim, comigo. Mesmo que tudo indique e negue isso. Daí eu retomo os fatos e me lembro, de novo, de você reclamar de eu nunca ter te agradecido. E vejo as faltas, vejo os lapsos, vejo como você nem me fazia tão bem assim. Vejo aquela dependência e me pergunto como eu podia considerar que era amor alguém que vai (embora) sem a menor consideração com você. Se não existiu consideração pelo que se viveu, o outro já admite que nem ligava. E eu lá vou me matar, me envenenar, me tratar com dó como se você merecesse isso? E eu, que sempre fui mal-educado pra você, que nunca soube expressar direito os berros não dados, as noites mal dormidas enquanto lutava pra trancar o teu fantasma aqui dentro (da casa e de mim), queria que passasse e não percebia o controverso estado em que estava. Se queria que passasse, por que aprisionar uma projeção bonita de você que nunca existiu? Foi bem melhor pra mim. E agora eu agradeço pela melhor coisa que você fez por mim: obrigado (por você ter me deixado).
Por Daniel Bovolento