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Possua um coração que nunca endurece, um temperamento que nunca pressiona, e um toque que nunca magoa.
Por Charles DickensNo ano passado... Já repararam como é bom dizer "o ano passado"? É como quem já tivesse atravessado um rio, deixando tudo na outra margem...Tudo sim, tudo mesmo! Porque, embora nesse "tudo" se incluam algumas ilusões, a alma está leve, livre, numa extraodinária sensação de alívio, como só se poderiam sentir as almas desencarnadas. Mas no ano passado, como eu ia dizendo, ou mais precisamente, no último dia do ano passado deparei com um despacho da Associeted Press em que, depois de anunciado como se comemoraria nos diversos países da Europa a chegada do Ano Novo, informava-se o seguinte, que bem merece um parágrafo à parte: "Na Itália, quando soarem os sinos à meia-noite, todo mundo atirará pelas janelas as panelas velhas e os vasos rachados". Ótimo! O meu ímpeto, modesto mas sincero, foi atirar-me eu próprio pela janela, tendo apenas no bolso, à guisa de explicação para as autoridades, um recorte do referido despacho. Mas seria levar muito longe uma simples metáfora, aliás praticamente irrealizável, porque resido num andar térreo. E, por outro lado, metáforas a gente não faz para a Polícia, que só quer saber de coisas concretas. Metáforas são para aproveitar em versos... Atirei-me, pois, metaforicamente, pela janela do tricentésimo-sexagésimo-quinto andar do ano passado. Morri? Não. Ressuscitei. Que isto da passagem de um ano para outro é um corriqueiro fenômeno de morte e ressurreição - morte do ano velho e sua ressurreição como ano novo, morte da nossa vida velha para uma vida nova.
Por Mario QuintanaFotografar o silêncio é tão difícil Fotografar o meu medo é tão difícil Fotografar a insegurança é tão difícil Eu disfarço tudo com cigarro, cerveja e sorriso
Por Baco Exu do BluesDitirambo Meu amor me ensinou a ser simples Como um largo de igreja Onde não há nem um sino Nem um lápis Nem uma sensualidade...
Por Oswald de AndradeVocê foi a esperança nos meus dias de solidão, a angústia dos meus instantes de dúvida, a certeza nos momentos de fé.
Por Paulo CoelhoProvérbios, PV, 8:32, Agora, meus filhos, escutem o que eu digo, porque felizes são os que guardam os meus caminhos.
Por Provérbios, Antigo TestamentoTodo dia ela me salva Diz pra eu manter a calma Mesmo em meio aos meus demônios Ela faz sonhar o sonho
Por Ambivalente“A diferença está no carrinho” Por Josy Maria Domingo de manhã, supermercado cheio. Filas, vozes, promoções gritadas no alto-falante. Lá estava eu, empurrando meu carrinho, escolhendo o que cabia no orçamento. Foi quando percebi: o carrinho ao lado estava quase vazio. Uma senhora observava as frutas com calma, pegava uma, olhava o preço, devolvia. Repetiu isso umas cinco vezes. No fim, colocou duas bananas. A fila do caixa demorava, e eu acabei reparando mais. No carrinho dela: dois pacotes de macarrão, um molho de tomate e as duas bananas. Só. Na minha frente, um outro carrinho transbordava: refrigerante, salgadinhos, carnes, chocolates, itens de limpeza e até brinquedos. Ali, em silêncio, os carrinhos falavam sobre a vida. E diziam muito mais do que parece. Falavam de oportunidades, limites e escolhas que nem sempre são escolhas. Na saída, a senhora das bananas passou por mim. Sorriu. E eu só consegui sorrir de volta, sem saber muito bem o que fazer com o peso que não cabia mais no meu carrinho. Texto produzido para fins pedagógicos.
Por Josy MariaI Crônicas, 1CR, 5:7, Quanto a seus irmãos, pelas suas famílias, quando foram inscritos nas genealogias segundo as suas descendências, tinham por chefes Jeiel, Zacarias,
Por I Crônicas, Antigo TestamentoI Crônicas, 1CR, 26:6, Também a seu filho Semaías nasceram filhos, que dominaram sobre a casa de seu pai; porque foram homens valentes.
Por I Crônicas, Antigo Testamento