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⁠Há muita coisa em jogo, mas fazer a diferença sempre requer muita coragem, por isso, optamos por encorajar uma mulher que ousa encarar o medo diretamente.

Por Amanda Gorman

⁠"⁠Bonedog" Voltar pra casa é terrível, quer os cães lambam o seu rosto ou não. Se você tem uma esposa ou apenas solidão em forma de esposa esperando você, voltar para casa é terrivelmente solitário. De tal modo que você pensará na opressora pressão barométrica lá de onde acabou de voltar com afeição, pois tudo é pior após chegar em casa. Você pensa nas pragas grudadas nos talos da grama, longas horas na estrada, assistência rodoviária e sorvetes e as formas peculiares de certas nuvens e silêncios com nostalgia, porque você nem queria voltar. Voltar para casa é... simplesmente horrível. E os silêncios caseiros e nuvens não ajudam em nada, além do mal-estar geral. Nuvens, do jeito que elas são, são de fato suspeitas e feitas de um material diferente, do que daquelas que você deixou para trás. Você mesmo foi cortado de um outro pano nublado, devolvido, remanescente, malfadado pelo luar, infeliz por estar de volta, esgarçado em todos os pontos errados, um terno desfiado, maltrapilho, surrado. Volta pra casa, aterrissado da lua, forasteiro. A força gravitacional da terra, um esforço agora redobrado, desamarrando seus cadarços e os seus ombros, entalhando mais fundo a estrofe de suas preocupações em sua testa. Você volta para casa afundado, um poço ressecado ligado ao amanhã por um frágil fio de... Enfim. Você suspira no massacre de dias idênticos, que é melhor aceitar, de uma vez. Bem... enfim, você voltou. O sol sobe e desce como uma puta cansada. O clima imóvel como um membro quebrado, enquanto você não para de envelhecer. Nada se move, além das marés de sal no seu corpo. Sua visão embaça, você carrega o seu clima com você, a grande baleia azul, uma escuridão esquelética. Você retorna, com uma visão de raio x, seus olhos se tornaram famintos. Você volta pra casa, com seus dons mutantes, para uma casa óssea. Tudo o que você vê agora, é tudo... osso. (Poema Bonedog, de Eva H.D.)

Por Estou Pensando em Acabar com Tudo

O Barbeiro Um homem foi ao barbeiro. E enquanto tinha seus cabelos cortados conversava com ele. Falava da vida e de Deus. Dai a pouco, o barbeiro incrédulo não aguentou e falou: - Deixa disso, meu caro, Deus não existe! - Por quê? - Ora, se Deus existisse não haveria tantos miseráveis, passando fome! - Olhe em volta e veja quanta tristeza. É só andar pelas ruas e enxergar! - Bem, esta é a sua maneira de pensar, não é? - Sim, claro! O freguês pagou o corte e foi saindo, quando avistou um maltrapilho imundo, com longos e feios cabelos, barba desgrenhada, suja, abaixo do pescoço. Não aguentou, deu meia volta e interpelou o barbeiro: - Sabe de uma coisa? - Não acredito em barbeiros! - Como? - Sim, se existissem barbeiros, não haveria pessoas de cabelos e barbas compridas! - Ora, eles estão assim porque querem. Se desejassem mudar, viriam até mim! - Agora, você entendeu.

Por Deus

⁠Mas agora eu sou cowboy, Eu sou barango, sou brega Mas sou artista A mistura de Bom Jovi com Amado Batista

Por Landau

– Como você se dá tão bem com a sua mulher? – Ah, essa é fácil. Eu me casei com a minha melhor amiga.

Por Idas e Vindas do Amor

O mundo não deve ter fronteiras, mas horizontes.

Por André de Botton

O que só as fadas sabem? [...] - Sabem algo essencial: que só podem viver nos contos. - E isso só as fadas sabem? - Sim, porque nós, os outros, consumimos a vida esperando seres maravilhosos que nunca aparecerão. - E o que você me diz do jardim secreto? - acrescentei. - Ainda estou procurando por ele. Marta riu suavemente antes de dizer: - Com os jardins secretos acontecem a mesma coisa que com as fadas: você nunca os encontra quando precisa deles. Depois de dizer isso, fez-se um silêncio que não era incômodo. Então ela perguntou: - Quando você vai voltar? - Ainda não sei. Qual é a cor do céu? - Se esperar um pouco poderei lhe dizer. Ouvi seus passos descalços se afastando. Uma persiana rangeu ao subir antes que Marta voltasse para dizer. - Azul. - Que tipo de azul? - Aquele que você só pode ver nos dias em que está muito contente. - Quando sabe que vai se viver para sempre jamais? - Algo assim. - Gostaria muito de vê-lo. - E a mim que o visse - suspirou - Queria que você estivesse aqui. ("Queria que você estivesse aqui")

Por Francesc Miralles

Quando tudo o que conseguimos ver é só a nossa dor, talvez seja aí que perdemos a visão de Deus.

Por A Cabana

Queremos ser adolescentes para experimentar as novidades que a vida traz. Queremos amadurecer para ter autonomia, segurança, liberdade. Mas quem quer envelhecer? Depois que a velhice chega, o que vem?

Por Andréa Pachá

Nesta guerra, todos fizemos algo de que podemos nos arrepender.

Por BastardoZ (filme)