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Pesado é o coração do escombro de teus sonhos e dos mortos que em teus ombros repousam imortais. O amor de ontem é cinza feita chumbo. Cicatrizes e rugas lavram a tua carne de aflições temperada e a vazante das veias irriga-se de subterrâneas lágrimas antigas.
Por Astrid CabralÀs vezes os ventos de tempestade sopram com tanta força que um homem não tem alternativa exceto guardar as velas.
Por George R. R. MartinPARA BRILHAR Todos nascemos para brilhar. Mas os mais brilhantes são aqueles que aprendem a brilhar no silencio, na reclusão do momento, na clausula da alma.
Por Marcos MarquesMarcos, MC, 5:34, Então Jesus lhe disse: <J> - Filha, você foi salva porque teve fé. Vá em paz e fique livre desse mal.</J>
Por Marcos, Novo TestamentoNunca é o bastante para você, baby Não quero mais jogar seus joguinhos Não importa o que você diga Meu amor por você acabou E agora que já tentei de tudo Vou anestesiar a dor até me tornar dura como pedra
Por Amy LeeA canção do africano Lá na úmida senzala, Sentado na estreita sala, Junto ao braseiro, no chão, Entoa o escravo o seu canto, E ao cantar correm-lhe em pranto Saudades do seu torrão... De um lado, uma negra escrava Os olhos no filho crava, Que tem no colo a embalar... E à meia voz lá responde Ao canto, e o filhinho esconde, Talvez pra não o escutar! "Minha terra é lá bem longe, Das bandas de onde o sol vem; Esta terra é mais bonita, Mas à outra eu quero bem! "0 sol faz lá tudo em fogo, Faz em brasa toda a areia; Ninguém sabe como é belo Ver de tarde a papa-ceia! "Aquelas terras tão grandes, Tão compridas como o mar, Com suas poucas palmeiras Dão vontade de pensar ... "Lá todos vivem felizes, Todos dançam no terreiro; A gente lá não se vende Como aqui, só por dinheiro". O escravo calou a fala, Porque na úmida sala O fogo estava a apagar; E a escrava acabou seu canto, Pra não acordar com o pranto O seu filhinho a sonhar! ............................ O escravo então foi deitar-se, Pois tinha de levantar-se Bem antes do sol nascer, E se tardasse, coitado, Teria de ser surrado, Pois bastava escravo ser. E a cativa desgraçada Deita seu filho, calada, E põe-se triste a beijá-lo, Talvez temendo que o dono Não viesse, em meio do sono, De seus braços arrancá-lo!
Por Castro Alves