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A verdadeira beleza nasce do coração e habita nos olhos.

Por Judith McNaught

Salmos, SL, 90:2, Antes que os montes nascessem e tu formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus.

Por Salmos, Antigo Testamento

Atos, AT, 27:13, Soprando brandamente o vento sul, e pensando eles ter alcançado o que desejavam, levantaram âncora e foram costeando mais de perto a ilha de Creta.

Por Atos, Novo Testamento

O prazer estético deve ser um prazer inteligente.

Por José Ortega y Gasset

Isaías, IS, 21:13, Sentença contra a Arábia. Nos bosques da Arábia, vocês passarão a noite, ó caravanas de dedanitas.

Por Isaías, Antigo Testamento

A personalidade assemelha-se a um perfume de qualidade: quem o usa é o único que o não sente.

Por Gilbert Cesbron

I Samuel, 1SM, 28:7, Então Saul disse aos seus servos: - Procurem uma mulher que seja médium, para que eu me encontre com ela e a consulte. Os servos responderam: - Há uma mulher em En-Dor que é médium.

Por I Samuel, Antigo Testamento

II Samuel, 2SM, 12:2, O rico tinha ovelhas e gado em grande número,

Por II Samuel, Antigo Testamento

I Reis, 1RS, 8:17, - Também Davi, meu pai, havia proposto em seu coração edificar um templo ao nome do Senhor, o Deus de Israel.

Por I Reis, Antigo Testamento

Contrariedades Eu hoje estou cruel, frenético, exigente; Nem posso tolerar os livros mais bizarros. Incrível! Já fumei três maços de cigarros Consecutivamente. Dói-me a cabeça. Abafo uns desesperos mudos: Tanta depravação nos usos, nos costumes! Amo, insensatamente, os ácidos, os gumes E os ângulos agudos. Sentei-me à secretária. Ali defronte mora Uma infeliz, sem peito, os dois pulmões doentes; Sofre de faltas de ar, morreram-lhe os parentes E engoma para fora. Pobre esqueleto branco entre as nevadas roupas! Tão lívida! O doutor deixou-a. Mortifica. Lidando sempre! E deve conta à botica! Mal ganha para sopas... O obstáculo estimula, torna-nos perversos; Agora sinto-me eu cheio de raivas frias, Por causa dum jornal me rejeitar, há dias, Um folhetim de versos. Que mau humor! Rasguei uma epopeia morta No fundo da gaveta. O que produz o estudo? Mais uma redacção, das que elogiam tudo, Me tem fechado a porta. A crítica segundo o método de Taine Ignoram-na. Juntei numa fogueira imensa Muitíssimos papéis inéditos. A Imprensa Vale um desdém solene. Com raras excepções, merece-me o epigrama. Deu meia-noite; e a paz pela calçada abaixo, Um sol-e-dó. Chovisca. O populacho Diverte-se na lama. Eu nunca dediquei poemas às fortunas, Mas sim, por deferência, a amigos ou a artistas. Independente! Só por isso os jornalistas Me negam as colunas. Receiam que o assinante ingénuo os abandone, Se forem publicar tais coisas, tais autores. Arte? Não lhes convém, visto que os seus leitores Deliram por Zaccone. Um prosador qualquer desfruta fama honrosa, Obtém dinheiro, arranja a sua "coterie"; Ea mim, não há questão que mais me contrarie Do que escrever em prosa. A adulaçãao repugna aos sentimento finos; Eu raramente falo aos nossos literatos, E apuro-me em lançar originais e exactos, Os meus alexandrinos... E a tísica? Fechada, e com o ferro aceso! Ignora que a asfixia a combustão das brasas, Não foge do estendal que lhe humedece as casas, E fina-se ao desprezo! Mantém-se a chá e pão! Antes entrar na cova. Esvai-se; e todavia, à tarde, fracamente, Oiço-a cantarolar uma canção plangente Duma opereta nova! Perfeitamente. Vou findar sem azedume. Quem sabe se depois, eu rico e noutros climas, Conseguirei reler essas antigas rimas, Impressas em volume? Nas letras eu conheço um campo de manobras; Emprega-se a "réclame", a intriga, o anúncio, a "blague", E esta poesia pede um editor que pague Todas as minhas obras... E estou melhor; passou-me a cólera. E a vizinha? A pobre engomadeira ir-se-á deitar sem ceia? Vejo-lhe a luz no quarto. Inda trabalha. É feia... Que mundo! Coitadinha!

Por Cesário Verde