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Atenção à sétima onda! É imprevisível. Durante muito tempo é normal, desenrola-se numa sequência monótona, adapta-se à anterior. Mas por vezes rebenta. (...) Ela é despreocupada, inofensiva, rebelde, varre tudo e constrói tudo de novo. Para ela não há um antes, apenas um agora. Depois dela, tudo é diferente. Melhor ou pior? Só alguns podem julgar, aqueles que foram apanhados por ela, que tiveram coragem de se entregar a ela e de deixar se enfeitiçar.
Por Daniel GlattauerSalmos, SL, 38:20, Aqueles que pagam o mal pelo bem são meus adversários, porque eu sigo o que é bom.
Por Salmos, Antigo Testamento“Não existem pessoas e amor perfeito. Existem pessoas que fazem o possível para as coisas darem certo, através de comprometimento, respeito e honestidade aos seus sentimentos e o da pessoa amada.”
Por Plínio de SáIsaías, IS, 3:24, Em vez de perfume haverá cheiro podre; em vez de cinto, uma corda; em vez de belos penteados, cabeça rapada; em vez de vestidos luxuosos, roupa feita de pano de saco; e marca de fogo em lugar de formosura.
Por Isaías, Antigo TestamentoSe as minhas mãos pudessem desfolhar Eu pronuncio teu nome nas noites escuras, quando vêm os astros beber na lua e dormem nas ramagens das frondes ocultas. E eu me sinto oco de paixão e de música. Louco relógio que canta mortas horas antigas. Eu pronuncio teu nome, nesta noite escura, e teu nome me soa mais distante que nunca. Mais distante que todas as estrelas e mais dolente que a mansa chuva. Amar-te-ei como então alguma vez? Que culpa tem meu coração? Se a névoa se esfuma, que outra paixão me espera? Será tranqüila e pura? Se meus dedos pudessem desfolhar a lua!!
Por Federico García LorcaHá metafísica bastante em não pensar em nada. O que penso eu do mundo? Sei lá o que penso do mundo! Se eu adoecesse pensaria nisso. Que idéia tenho eu das cousas? Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos? Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma E sobre a criação do Mundo? Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos E não pensar. É correr as cortinas Da minha janela (mas ela não tem cortinas). O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério! O único mistério é haver quem pense no mistério. Quem está ao sol e fecha os olhos, Começa a não saber o que é o sol E a pensar muitas cousas cheias de calor. Mas abre os olhos e vê o sol, E já não pode pensar em nada, Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos De todos os filósofos e de todos os poetas. A luz do sol não sabe o que faz E por isso não erra e é comum e boa. Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores? A de serem verdes e copadas e de terem ramos E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar, A nós, que não sabemos dar por elas. Mas que melhor metafísica que a delas, Que é a de não saber para que vivem Nem saber que o não sabem? "Constituição íntima das cousas"... "Sentido íntimo do Universo"... Tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada. É incrível que se possa pensar em cousas dessas. É como pensar em razões e fins Quando o começo da manhã está raiando, e pelos lados das árvores Um vago ouro lustroso vai perdendo a escuridão. Pensar no sentido íntimo das cousas É acrescentado, como pensar na saúde Ou levar um copo à água das fontes. O único sentido íntimo das cousas É elas não terem sentido íntimo nenhum. Não acredito em Deus porque nunca o vi. Se ele quisesse que eu acreditasse nele, Sem dúvida que viria falar comigo E entraria pela minha porta dentro Dizendo-me, Aqui estou! (Isto é talvez ridículo aos ouvidos De quem, por não saber o que é olhar para as cousas, Não compreende quem fala delas Com o modo de falar que reparar para elas ensina.) Mas se Deus é as flores e as árvores E os montes e sol e o luar, Então acredito nele, Então acredito nele a toda a hora, E a minha vida é toda uma oração e uma missa, E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos. Mas se Deus é as árvores e as flores E os montes e o luar e o sol, Para que lhe chamo eu Deus? Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar; Porque, se ele se fez, para eu o ver, Sol e luar e flores e árvores e montes, Se ele me aparece como sendo árvores e montes E luar e sol e flores, É que ele quer que eu o conheça Como árvores e montes e flores e luar e sol. E por isso eu obedeço-lhe, (Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?). Obedeço-lhe a viver, espontaneamente, Como quem abre os olhos e vê, E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes, E amo-o sem pensar nele, E penso-o vendo e ouvindo, E ando com ele a toda a hora. (Fernando Pessoa)
Por Alberto CaeiroPode-se tirar tudo de um homem exceto uma coisa: a última das liberdades humanas – escolher a própria atitude em qualquer circunstância, escolher o próprio caminho.
Por Viktor FranklCara a cara e de coração para coração Estamos tão perto e tão distantes Eu fecho meus olhos, eu me afasto Isso é só porque eu não estou bem Mas eu permaneço firme, fico forte Me perguntando se ainda pertencemos um ao outro Será que algum dia vamos dizer as palavras que estamos sentindo? No fundo, por baixo Derrubam todas as paredes Será que alguma vez teremos um final feliz? Ou será que vamos sempre fingir? Estaremos sempre fingindo Quanto tempo eu fantasio Faço de conta que ainda está vivo Imagine que eu sou bom o suficiente Se pudermos escolher aqueles que amamos Mas eu permaneço firme, fico forte Me perguntando se ainda pertencemos um ao outro Será que sempre mantendo segredos seguros Cada movimento que fazemos Parece que ninguém está abrindo de mão E é uma vergonha Porque se você sente o mesmo Como eu vou saber Será que algum dia vamos dizer as palavras que estamos sentindo? No fundo, por baixo Derrubam todas as paredes Será que alguma vez teremos um final feliz? Ou será que vamos sempre fingir? Será que iremos sempre fingir?
Por Glee