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Deuteronômio, DT, 29:28, Com ira, indignação e grande furor, o Senhor os arrancou de sua terra e os lançou para outra terra, como hoje se vê.`
Por Deuteronômio, Antigo TestamentoO mar... Quando a gente olha o mar De tarde ou quando cai o luar Pensa longe Sem nenhuma intenção de voltar Não tem visão Nem sequer direção Só pensa no nada Só sente o vento batendo no rosto Os cabelos soltos envoltos Sem quem contê-los e acariciá-los. Aqui onde os pescadores passam Cantam e louvam seus pescados Não consigo me sentir feliz Mas acho linda felicidade De quem vive com a simplicidade E no pouco se faz contente. Não se importa com ninguém Nem se quer se sente menor. Queria eu, poder ter essa vida De viver na beira da praia Debaixo do sol Na brisa do mar Vendo a lua nascer O sol se pôr Só pra poder depois dançar A ciranda mais vigente Que chamasse o meu amor. Todo dia o tempero no fogo iria deixar Preparando o gosto que daria ao alimento Que alma traria o complemento Com amor e um beijo Receberia o herói que a prenda me trouxe Como troféu do guerreiro que volta pro seu lar Guerreando com as ondas E fisgando o maior e o melhor pra nos deliciar E eu que nem gosto de frutos do mar Só deixaria meu amor se empapuçar. Ah! Pra tal momento ia o dia todo me enfeitar Esperar meu pescador trazer o que fosse do mar Assim me preparar: A saia mais linda e rodada colocar O batom mais carmim meus lábios pintar O perfume mais frutal realçar O canto mais afinado ensaiar A dança os passos bailar. Esse seria o feitiço que jogaria Pra nunca mais do meu lado pensar Em sair e me deixar Da forma solitária e vazia Que um dia me deixou ficar...
Por Cristiana PassinatoTalvez eu tenha feito um buraco no céu e o universo estivesse prestes a cair sobre mim.
Por Dezesseis LuasNão é o desafio com quem nos deparamos que determina quem somos e o que estamos nos tornando mas a maneira com que respondemos ao desafio. Somos combatentes, idealistas mas plenamente conscientes porque ter consciência não nos obriga a ter teoria sobre as coisas só nos obriga a sermos conscientes. Problemas para vencer, liberdade para provar. E enquanto acreditamos nos nossos sonhos, nada é por acaso.
Por HenfilDefinitivo Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...
Por Martha MedeirosJeremias, JR, 36:23, Sempre que Jeudi terminava a leitura de três ou quatro colunas do rolo, o rei as cortava com um canivete de escrivão e lançava no fogo que havia no braseiro, até que todo o rolo se consumiu no fogo que estava no braseiro.
Por Jeremias, Antigo TestamentoÀs vezes é assim comigo. Caminho a meu lado. Eu me olho como se me observasse, e só percebo o que aconteceu comigo depois de muito tempo.
Por Hoda Barakat