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Números, NM, 35:18, Ou se alguém ferir uma pessoa com instrumento de pau que tiver na mão, que possa causar a morte, e essa pessoa morrer, é homicida; o homicida será morto.

Por Números, Antigo Testamento

João, JO, 7:25, Alguns de Jerusalém diziam: - Não é este o homem que estão querendo matar?

Por João, Novo Testamento

A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo.

Por Fernando Pessoa

Marcos, MC, 12:9, <J> - Que fará, pois, o dono da vinha? Virá, exterminará aqueles lavradores e entregará a vinha a outros.</J>

Por Marcos, Novo Testamento

Eu pensava que minha vida fosse uma tragédia. Agora me dou conta de que é uma comédia.

Por Coringa (filme)

Há dois tipos de pessoas no mundo: aquelas que tentam fazer com que o seu estilo de vida caiba na renda mensal, e aquelas que tentam criar um estilo de vida com base em seus salários.

Por Daniel Ally

Naum, NA, 3:4, Tudo isso por causa da grande prostituição da bela e encantadora prostituta, da mestra de feitiçarias, que seduzia as nações com a sua prostituição e os povos, com as suas feitiçarias.

Por Naum, Antigo Testamento

Visão de Clarice Lispector Clarice, veio de um mistério, partiu para outro. Ficamos sem saber a essência do mistério. Ou o mistério não era essencial, era Clarice viajando nele. Era Clarice bulindo no fundo mais fundo, onde a palavra parece encontrar sua razão de ser, e retratar o homem. O que Clarice disse, o que Clarice viveu por nós em forma de história em forma de sonho de história em forma de sonho de sonho de história (no meio havia uma barata ou um anjo?) não sabemos repetir nem inventar. São coisas, são jóias particulares de Clarice que usamos de empréstimo, ela dona de tudo. Clarice não foi um lugar-comum, carteira de identidade, retrato. De Chirico a pintou? Pois sim. O mais puro retrato de Clarice só se pode encontrá-lo atrás da nuvem que o avião cortou, não se percebe mais. De Clarice guardamos gestos. Gestos, tentativas de Clarice sair de Clarice para ser igual a nós todos em cortesia, cuidados, providências. Clarice não saiu, mesmo sorrindo. Dentro dela o que havia de salões, escadarias, tetos fosforescentes, longas estepes, zimbórios, pontes do Recife em bruma envoltas, formava um país, o país onde Clarice vivia, só e ardente, construindo fábulas. Não podíamos reter Clarice em nosso chão salpicado de compromissos. Os papéis, os cumprimentos falavam em agora, edições, possíveis coquetéis à beira do abismo. Levitando acima do abismo Clarice riscava um sulco rubro e cinza no ar e fascinava. Fascinava-nos, apenas. Deixamos para compreendê-la mais tarde. Mais tarde, um dia... saberemos amar Clarice.

Por Carlos Drummond de Andrade

Não fale só para os Ouvidos ouvir, mas sim para tocar profundo no Coração!

Por Tarcísio Custódio

No parapeito da velha janela a gata espreita

Por Eugénia Tabosa