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Aprendi a viver com simplicidade, com juízo, a olhar o céu, a fazer minhas orações, a passear sozinha até a noite, até ter esgotado esta angústia inútil. Enquanto no penhasco murmuram as bardanas e declina o alaranjado cacho da sorveira, componho versos bem alegres sobre a vida caduca, caduca e belíssima. Volto para casa. Vem lamber a minha mão o gato peludo, que ronrona docemente, e um fogo resplandecente brilha no topo da serraria, à beira do lago. Só de vez em quando o silêncio é interrompido pelo grito da cegonha pousando no telhado. Se vieres bater à minha porta, é bem possível que eu sequer te ouça.
Por Anna AkhmátovaNão há amor como o amor de mãe. É a melhor música da vida. Todos temos uma dívida para com as mulheres que nos deram a vida. Porque, sem elas, não haveria música.
Por Dave GrohlHebreus, HB, 10:19, Portanto, meus irmãos, tendo ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus,
Por Hebreus, Novo TestamentoI Crônicas, 1CR, 25:3, Quanto à família de Jedutum, os filhos: Gedalias, Zeri, Jesaías, Simei, Hasabias e Matitias, seis ao todo, sob a direção de Jedutum, seu pai, que profetizava com harpas, louvando e dando graças ao Senhor.
Por I Crônicas, Antigo TestamentoSabe o que eu mais queria na vida? Queria, durante uma semana, só ler notícias boas... Nem precisava que elas fossem tão boas; bastava que não houvesse nenhuma ruim. As manchetes dos jornais não precisariam falar de coisas muito importantes. Poderiam contar que neste ano estão crescendo flores, misteriosamente, em todos os canteiros de todos os prédios, e que até as vielas das favelas estão floridas e coloridas. Além disso, por um capricho da natureza, elas estariam mais cheirosas do que nunca, e que esse fenômeno está fazendo com que as pessoas estejam mais gentis, mais delicadas, mais felizes. E os traficantes, no lugar de traficar, levariam grandes buquês para suas namoradas, que retribuiriam com beijos e palavras amorosas. Os jornais diriam que nossos deputados e senadores se renderam à beleza que tomou conta do país, e durante esta semana esqueceriam de seus interesses particulares e só votariam projetos a favor do bem-estar geral. E isso lhes faria tanto bem que eles sairiam do congresso a pé, falando com todas as pessoas com quem cruzassem na rua, sorrindo, simpáticos, como faziam quando estavam em campanha. Eles também colheriam e levariam flores para suas mulheres, com um carinho que elas já haviam esquecido que existia. As rádios só tocariam canções de amor, e as televisões mostrariam praias, montanhas, lugares lindos onde se poderia passar uns dias só sendo feliz, mais nada. Algumas pessoas não seriam citadas no noticiário desta semana, e seria proibido falar de qualquer partido político, já que eles só nos trazem desgosto. Responda rápido: algum deles lhe trouxe alguma alegria nos últimos tempos? Nessa semana, só uma coisa seria proibida: tirar fotos com o celular. Para que as pessoas soubessem que os momentos de verdadeira felicidade são guardados dentro do peito, deles não se esquece, e para isso não precisamos de nenhuma maquininha. Barraquinhas ofereceriam água de coco gelada e pão de queijo fumegando, de graça, como se estivéssemos numa quermesse... Ninguém teria a menor preocupação com coisa alguma, ninguém falaria de doenças nem de tragédias, até porque ninguém estaria doente e nenhuma tragédia teria acontecido. Teríamos a ilusão, durante uma semana, de que a vida seria assim, para sempre; e à noite, quando aparecessem os primeiros vaga-lumes, a certeza de que todos nossos sonhos iriam se realizar. Aliás, uma semana seria demais; bastaria que fosse assim por um dia.
Por Danuza LeãoNos seus olhos quero descobrir, uma razão para viver, e as feridas dessa vida eu quero esquecer.
Por FrejatExistem pessoas que tornam a tolerância tão difícil que esta deveria ser considerada praticamente um superpoder.
Por Fernanda YoungUm filho pergunta à mãe: - Mãe, posso ir ao hospital ver meu amigo? Ele está doente! - Claro! Mas o que ele tem? O filho, com a cabeça baixa, diz: - Tumor no cérebro. A mãe, furiosa, diz: - E você quer ir lá para quê? Vê-lo morrer? O filho lhe dá as costas e vai... Horas depois ele volta vermelho de tanto chorar, dizendo: - Ai mãe, foi tão horrível, ele morreu na minha frente! A mãe, com raiva: - E agora? Tá feliz? Valeu a pena ter visto aquela cena? Uma última lágrima cai de seus olhos e acompanhado de um sorriso, ele diz: - Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer: - "EU TINHA CERTEZA QUE VOCÊ VINHA!" ** Moral da história: A amizade não se resume só em horas boas, alegria e festa... **
Por Desconhecido