Paulo Coelho

I Reis, Antigo Testamento, 1RS, 8:29

I Reis, 1RS, 8:29, Que os teus olhos estejam abertos noite e dia sobre este templo, sobre este lugar do qual disseste: ´O meu nome estará ali`, para ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar.

Você pode ser o que quiser – desde que tenha certeza de que é isso mesmo que você quer, e não que fez uma escolha entre duas opções péssimas que lhe são impostas.

⁠Pela primeira vez na minha vida, estou sendo obrigada a fazer algo que não quero. Quer dizer, como acabei nessa confusão?

⁠Eu quero amar o que você ama, mesmo que esteja extinto.

Gênesis, Antigo Testamento, GN, 14:16

Gênesis, GN, 14:16, Trouxe de novo todos os bens, e também o seu sobrinho Ló, os bens dele, e ainda as mulheres, e o povo.

Estrela da Manhã Eu quero a estrela da manhã Onde está a estrela da manhã? Meus amigos meus inimigos Procurem a estrela da manhã Ela desapareceu ia nua Desapareceu com quem? Procurem por toda a parte Digam que sou um homem sem orgulho Um homem que aceita tudo Que me importa? Eu quero a estrela da manhã Três dias e três noites Fui assassino e suicida Ladrão, pulha, falsário Virgem mal-sexuada Atribuladora dos aflitos Girafa de duas cabeças Pecai por todos pecai com todos Pecai com os malandros Pecai com os sargentos Pecai com os fuzileiros navais Pecai de todas as maneiras Com os gregos e com os troianos Com o padre e com o sacristão Com o leproso de Pouso Alto Depois comigo Te esperarei com mafuás novenas cavalhadas comerei terra [e direi coisas de uma ternura tão simples Que tu desfalecerás Procurem por toda parte Pura ou degradada até a última baixeza Eu quero a estrela da manhã

Cana Caiana Pernambuco da cana caiana Do verde imburana Do cajá do mel Se destina vida severina A moer na usina o amargor do fel Pernambucano dos olhos de holanda Do negro luanda cheirando a bangüê Se destina vida severina A moer na usina, remoer, moer No remoer de sol a sol Para mover velho bangüê Remoer fazer forró Arrasta pé no massapé

Gênesis, Antigo Testamento, GN, 8:12

Gênesis, GN, 8:12, Esperou mais sete dias e de novo soltou a pomba; ela, porém, já não voltou mais para ele.

Meu lar é sempre onde estou, meu lar está na minha mente, meu lar são meus pensamentos, meu lar é pensar as coisas que eu penso. Esse é meu lar. Meu lar não é um lugar material por aí... meu lar está na minha mente.

Os olhos continuaram a dizer coisas infinitas, as palavras de boca é que nem tentavam sair, tornavam ao coração caladas como vinham.