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Eu não quero ser lembrada, quero estar aqui!

Por Hannah Kent

O súbito retorno da população forneceu a energia necessária para dar início ao despertar.

Por Eternos (filme)

Isaías, IS, 10:18, Também destruirá totalmente a glória da sua floresta e do seu campo fértil; e será como quando um doente vai definhando.

Por Isaías, Antigo Testamento

Eu sabia que alguém que escala a montanha do sucesso pode deslizar e cair no rio embaixo sem estar consciente da descida até que ele já se esteja afogando.

Por Diego Rivera

⁠Apenas você será capaz de amar-se com tamanha intensidade que te levará a uma alegria orgasmaticamente perfeita.

Por Poeta Pernambucano Fernando Matos

Não quero lutar contra ninguém. Eu só quero respostas. (Atreus)

Por God of War Ragnarok

II Samuel, 2SM, 22:50, Por isso, eu te glorificarei entre os gentios, ó Senhor, e cantarei louvores ao teu nome.

Por II Samuel, Antigo Testamento

Tipo efeito borboleta, tento voltar pra concertar, mas sempre dá alguma treta.

Por Emicida

PASSAGEM DAS HORAS Trago dentro do meu coração, Como num cofre que se não pode fechar de cheio, Todos os lugares onde estive, Todos os portos a que cheguei, Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias, Ou de tombadilhos, sonhando, E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero. A entrada de Singapura, manhã subindo, cor verde, O coral das Maldivas em passagem cálida, Macau à uma hora da noite... Acordo de repente... Yat-lô--ô-ôôô-ô-ô-ô-ô-ô-ô...Ghi-... E aquilo soa-me do fundo de uma outra realidade... A estatura norte-africana quase de Zanzibar ao sol... Dar-es-Salaam (a saída é difícil)... Majunga, Nossi-Bé, verduras de Madagascar... Tempestades em torno ao Guardafui... E o Cabo da Boa Esperança nítido ao sol da madrugada... E a Cidade do Cabo com a Montanha da Mesa ao fundo... Viajei por mais terras do que aquelas em que toquei... Vi mais paisagens do que aquelas em que pus os olhos... Experimentei mais sensações do que todas as sensações que senti, Porque, por mais que sentisse, sempre me faltou que sentir E a vida sempre me doeu, sempre foi pouco, e eu infeliz. A certos momentos do dia recordo tudo isto e apavoro-me, Penso em que é que me ficará desta vida aos bocados, deste auge, Desta entrada às curvas, deste automóvel à beira da estrada, deste aviso, Desta turbulência tranqüila de sensações desencontradas, Desta transfusão, desta insubsistência, desta convergência iriada, Deste desassossego no fundo de todos os cálices, Desta angústia no fundo de todos os prazeres, Desta sociedade antecipada na asa de todas as chávenas, Deste jogo de cartas fastiento entre o Cabo da Boa Esperança e as Canárias. Não sei se a vida é pouco ou demais para mim. Não sei se sinto de mais ou de menos, não sei Se me falta escrúpulo espiritual, ponto-de-apoio na inteligência, Consangüinidade com o mistério das coisas, choque Aos contatos, sangue sob golpes, estremeção aos ruídos, Ou se há outra significação para isto mais cômoda e feliz. Seja o que for, era melhor não ter nascido, Porque, de tão interessante que é a todos os momentos, A vida chega a doer, a enjoar, a cortar, a roçar, a ranger, A dar vontade de dar gritos, de dar pulos, de ficar no chão, de sair Para fora de todas as casas, de todas as lógicas e de todas as sacadas, E ir ser selvagem para a morte entre árvores e esquecimentos, Entre tombos, e perigos e ausência de amanhãs, E tudo isto devia ser qualquer outra coisa mais parecida com o que eu penso, Com o que eu penso ou sinto, que eu nem sei qual é, ó vida. Cruzo os braços sobre a mesa, ponho a cabeça sobre os braços, É preciso querer chorar, mas não sei ir buscar as lágrimas... Por mais que me esforce por ter uma grande pena de mim, não choro, Tenho a alma rachada sob o indicador curvo que lhe toca... Que há de ser de mim? Que há de ser de mim? (...)

Por Álvaro de Campos

Anda tão perdida De rolê na rua com suas amigas Quando a noite começa seu juízo termina Já se vingou de vários e foge de rotina Mas não esquece um beijo meu O amor que era seu Não fala do passado Mas seu quarto ainda lembra Que era eu, o amor que era seu Se beijar outra boca, eu saio de cena

Por João Gustavo e Murilo