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Sorrir nunca foi fácil. Cresço com a boca miúda e ainda não gosto de piadas. Conservo a interrogação quando de frente ao espelho: como pode ser tão diferente o frontal do perfil? E me pergunto, desde lá se todos enxergamos as mesmas coisas se a língua não é tão só um mesmo código para coisas distintas se entre mim e você não há um abismo sem solução. O que sei é o que não sei sobre projetos de futuro. E mesmo assim escrevo cartas (funcionam melhor que espelhos) para meu próprio endereço. Me respondo como se já tivesse arquivado toda a memória e pudesse confortar confrontar o porvir. Quando escrevo me passo a limpo sem riscar as imperfeições. A infância ainda gravita em mim. Não só a minha, mas outras que vêm com músicas sub-reptícias, por um atalho por onde atravessam com a velocidade incalculável do tempo. Dar nome às coisas: primeiro passo torto até que se deseje as coisas puras sem auxílio de som — a rosa única a pedra que se sabe pedra. Segundo passo, falho: inominar. Nos retratos guardamos nos olhos o vidro dos olhos do gato a cama ainda desfeita a última tempestade e o escuro do que virá. [Colher nas mãos o que das mesmas mãos se extinguiu: pedra papel tesoura.]
Por Laura LiuzziLucas, LC, 22:26, <J>Mas vocês não são assim; pelo contrário, o maior entre vocês seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve.</J>
Por Lucas, Novo TestamentoProcurei ouvir a voz de Deus e subi à torre mais alta, mas Deus declarou: "Vá para baixo novamente - Eu habito no meio do povo".
Por John Henry NewmanA espantosa realidade das coisas É a minha descoberta de todos os dias. Cada coisa é o que é, E é difícil explicar a alguém quanto isso me alegra, E quanto isso me basta. (Heterônimo de Fernando Pessoa)
Por Alberto CaeiroVocê tem medo do escuro... Mas eu não vou te abandonar. Ser o cara que você sempre sonhou... Eu me esforço para ser seu novo amor!
Por Catch SideDizem que esta cidade é amaldiçoada, que tem alguma coisa que faz as pessoas surtarem.
Por Rua do Medo: Rainha do Baile