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⁠Dizem que o tempo cura tudo. Eu não acho que seja verdade. Com o passar dos anos, estranhei o modo como as coisas simples ainda podem lembrar de tempos terríveis ou como o momento que você se esforça tanto para esquecer se torna a sua memória mais nítida.

Por Amita Trasi

Sem exagero, não há nas bibliotecas deste mundo, não há nos pisos deste chão, não há na lucidez das minhas loucuras e muito menos na imensidão das suas ausências, nada nem ninguém capaz de entender o silêncio dos meus poemas com a mesma delicadeza dos seus olhos. Eles têm o privilégio de ler as entrelinhas de cada verso, e por ali ficar por horas e horas e dias e dias, até adormecerem num sonho confuso e denso – como são os sonhos dos que amam e não podem se entregar. E eles nunca se fecham porque precisam de vida para morrer, e também precisam se alimentar dessa poesia para continuar a brilhar e a sentir saudades e a mentir verdades. Por isso serão sempre densos, tensos e imensos. Já, meus poemas têm a necessidade de buscar nos seus traços o formato de cada letra e o compromisso de catar em suas mãos as palavras mais imperfeitas – aquelas que nunca foram versificadas – e ver se cada "eu te amo" gritado silenciosamente pelos seus lábios finos consegue me acolher sem dentes, sem me deixar sofrer e só me fazer enxergar o que há de mais belo no amor: aquilo que não se diz. Meus poemas também têm a obrigação de contar nos seus dedos todas as vezes que eu não pude ouvir o tom da sua voz tão deliciada dizer que sente a minha falta. E nesse timbre ficar e respirar por meses e meses e rimas e rimas, até adoecerem num sonho doce e triste – como são os sonhos dos que amam e não encontram ninguém para se entregar. E eles nunca se ausentam por muito tempo porque precisam das migalhas da sua presença, dos pedaços mastigados do seu coração e de alguns goles das suas lágrimas para não secarem, sozinhos, como os pontos finais dos breves romances sem final feliz. Por isso também serão sempre densos, tensos e imensos. Saiba que também não sei muito bem o que pode sair da boca e dos poros e das mãos e dos olhos de um homem de carne e osso e sangue e sonhos que se permite acreditar na realidade de vez em quando. E mesmo que nada faça sentido. E mesmo que eu não consiga me expressar com as palavras certas. E mesmo que você não interprete da maneira mais simples meus sentimentos mais complicados, meus desejos mais confusos e minhas mais sinceras verdades sobre você, sobre mim, sobre nós; saiba que aqui, em cada página, em cada erro ou palavra, em cada espaço ou entrelinha, em cada ponto e vírgula, estão os meus mais vivos pensamentos, aqueles que pulsam e vibram cada vez que pensam no que não fomos... Não sei como nem quando surgiu a ideia de começar a te escrever. [página solta de uma carta despedaçada; antônio]

Por Eu me chamo Antônio

⁠Bem-aventurados os que ali estão, os que venceram, guardaram a unção. Pois grande é o mistério, e fiel é o plano: as bodas eternas… do Cordeiro Santo!

Por Miriamleal

O tambor faz muito barulho mas é vazio por dentro.

Por Barão de Itararé

O nosso maior erro consiste em tentarmos colher de cada pessoa em particular as virtudes que elas não têm, e de nos esquecermos de cultivar as que de fato são suas.

Por Marguerite Yourcenar

⁠Sei que não foi fácil pra você Sei você pensou em desistir Mas o sol nasceu pra te fazer sorrir

Por Dada Yute

Acho que a maioria das mulheres te perdoaria, mas uma francesa, não.

Por Emily em Paris

A infância é curta e a maturidade é eterna.

Por Calvin

Glorioso tipo 2pac Engenhoso tipo Da Vinci Estrategista tipo Sun Tzu Veja a morte tipo Prince Déjà vus como Chico Science Rigidez calejando a pele A cabeça mais ou menos ice Que esse mundo me congele Tô enxergando a escuridão, mas nós somos luzes Carregamos cruzes, somos luzes negras Engolimos todos, superamos tudo Tamo nesse jogo, focado nas regras Fadado ao menino destino Que nem os Deuses escaparam

Por Jean Tassy

Não é um trabalho de um artista dar ao público o que o público quer. Se o público soubesse o que quer, eles não seriam o público, e sim seriam o artista. É o trabalho de um artista dar ao público o que ele necessita.

Por Alan Moore