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Deuteronômio, DT, 28:56, A mais sensível das mulheres e a mais delicada do meio de vocês, que de tão sensível e delicada não tentaria pôr a planta do pé sobre o chão, será mesquinha para com o marido que ama, e para com o seu filho, e para com a sua filha;

Por Deuteronômio, Antigo Testamento

João, JO, 12:50, <J>E sei que o seu mandamento é a vida eterna. Portanto, as coisas que eu digo, digo exatamente assim como o Pai me falou.</J>

Por João, Novo Testamento

⁠O casaco de vison emaranhado dava a ela um ar de superioridade, e seus saltos de tiras pretas estalavam uma batida arrastada no longo corredor de mármore.

Por Douglas Stuart

Por que queres igualar as mulheres aos homens, acreditais que elas nos tolerariam? No momento em que comecasses a ser iguais, tornar-se-iam superiores

Por Catão

Números, NM, 21:2, Então Israel fez um voto ao Senhor, dizendo: - Se, de fato, entregares este povo nas minhas mãos, destruirei totalmente as suas cidades.

Por Números, Antigo Testamento

Onde você vê a teimosia, alguém vê a ignorância, um outro compreende as limitações do companheiro, percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo. E que é inútil querer apressar o passo do outro, a não ser que ele deseje isso.

Por Fernando Pessoa

Tudo tem seu momento, sua data sua hora para acontecer, o que tiver que ser será, não adianta querer apressar nada, tudo acontecerá no momento certo.

Por Heloísa

Ezequiel, EZ, 8:3, Ele estendeu algo em forma de mão e me pegou pelos cachos dos meus cabelos. O Espírito me levantou entre a terra e o céu e me levou a Jerusalém em visões de Deus, até a entrada do portão do pátio de dentro, que dá para o norte, onde estava colocada a imagem dos ciúmes, que provoca o ciúme de Deus.

Por Ezequiel, Antigo Testamento

O homem, a guerra, o desastre e o infortúnio “Que estranho bicho o homem. O que ele mais deseja no convívio inter-humano não é afinal a paz, a concórdia, o sossego coletivo. O que ele deseja realmente é a guerra, o risco ao menos disso, e no fundo o desastre, o infortúnio. Ele não foi feito para a conquista de seja o que for, mas só para o conquistar seja o que for. Poucos homens afirmaram que a guerra é um bem (Hegel, por exemplo), mas é isso que no fundo desejam. A guerra é o perigo, o desafio ao destino, a possibilidade de triunfo, mas sobretudo a inquietação em ação. Da paz se diz que é podre, porque é o estarmos recaídos sobre nós, a inatividade, a derrota que sobrevém não apenas ao que ficou derrotado, mas ainda ou sobretudo ao que venceu. O que ficou derrotado é o mais feliz pela necessidade iniludível de tentar de novo a sorte. Mas o que venceu não tem paz senão por algum tempo no seu coração alvoroçado. A guerra é o estado natural do bicho humano, ele não pode suportar a felicidade a que aspirou. Como o grupo de futebol, qualquer vitória alcançada é o estímulo insuportável para vencer outra vez. Imaginar o mundo pacificado em aceitação e contentamento consigo é apenas o mito que justifique a continuação da guerra. A paz é insuportável como a pasmaceira. Nas situações mais vulgares, nós vemos a imperiosa necessidade de desafiar, irritar, provocar, agredir, sem razão nenhuma que não seja a de agitar a quietude, destruir a estagnação, fazer surgir o risco, a aventura. É o que leva o jogador a jogar, mesmo que não necessite de ganhar, pelo puro prazer de saborear o poder perder para a hipótese de não perder e ganhar. A excelência de nós próprios só se entende se se afirmar sobre o que o não é. Numa sociedade de ricaços ninguém era feliz. Seria então necessário que por qualquer coisa houvesse alguns felizes sobre a infelicidade dos outros. O homem é o lobo do homem para que este possa ser o cordeiro daquele. Nenhuma luta se destina a criar a justiça, mas apenas a instaurar a injustiça. O homem é um ser sem remédio. Todo o remédio que ele quiser inventar é só para sobrepor a razão ao irracional que de fato é. Toda a história das guerras é uma parada de comédia para iludir a sua invencível condição de tragédia. A verdade dele é o crime. E tudo o mais é um pretexto para o disfarçar. A fábula do lobo e do cordeiro já disse tudo. A superioridade do homem sobre o lobo é que ele tem mais imaginação para inventar razões. A superioridade do homem sobre o lobo é que ele tem mais hábitos de educação. E a razão é uma forma de sermos educados.” Vergílio Ferreira, in Conta-Corrente IV

Por Vergílio Ferreira

É a falta de noção do que estamos experimentando quando o vivenciamos que multiplica as possibilidades de escrever.

Por Annie Ernaux