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Eu confio no poder do amor Porque eu sinto o quanto você me ama Eu sou tão grato, me sinto grato quando abro meus olhos todas as manhãs Que tenho a sorte de ser assim, que tenho muitas pessoas que amo Que posso fazer a música que quero Por isso estou feliz!
Por Kim NamjoonDepois que a experiência ensinou que tudo o que frequentemente ocorre na vida comum é fútil e vão.
Por Baruch SpinozaA vida é uma escola e está sempre nos ensinando. O problema é que nós nem sempre frequentamos todas as aulas.
Por Cláudio M. AssunçãoJó, JÓ, 18:5, ´Na verdade, a luz do ímpio se apagará, e a chama do seu fogo não resplandecerá.
Por Jó, Antigo TestamentoJeremias, JR, 7:15, Vou expulsar vocês da minha presença, como expulsei todos os seus irmãos, toda a posteridade de Efraim.
Por Jeremias, Antigo TestamentoLÀ-BAS, JE NE SAIS OÙ... Véspera de viagem, campainha... Não me sobreavisem estridentemente! Quero gozar o repouso da gare da alma que tenho Antes de ver avançar para mim a chegada de ferro Do comboio definitivo, Antes de sentir a partida verdadeira nas goelas do estômago, Antes de pôr no estribo um pé Que nunca aprendeu a não ter emoção sempre que teve que partir. Quero, neste momento, fumando no apeadeiro de hoje, Estar ainda um bocado agarrado à velha vida. Vida inútil, que era melhor deixar, que é uma cela? Que importa? Todo o universo é uma cela, e o estar preso não tem que ver com o tamanho da cela. Sabe-me a náusea próxima o cigarro. O comboio já partiu da outra estação... Adeus, adeus, adeus, toda a gente que não veio despedir-se de mim, Minha família abstracta e impossível... Adeus dia de hoje, adeus apeadeiro de hoje, adeus vida, adeus vida! Ficar como um volume rotulado esquecido, Ao canto do resguardo de passageiros do outro lado da linha. Ser encontrado pelo guarda casual depois da partida — «E esta? Então não houve um tipo que deixou isto aqui?» — Ficar só a pensar em partir, Ficar e ter razão, Ficar e morrer menos... Vou para o futuro como para um exame difícil. Se o comboio nunca chegasse e Deus tivesse pena de mim? Já me vejo na estação até aqui simples metáfora. Sou uma pessoa perfeitamente apresentável. Vê-se — dizem — que tenho vivido no estrangeiro. Os meus modos são de homem educado, evidentemente. Pego na mala, rejeitando o moço, como a um vício vil. E a mão com que pego na mala treme-me e a ela. Partir! Nunca voltarei. Nunca voltarei porque nunca se volta. O lugar a que se volta é sempre outro, A gare a que se volta é outra. Já não está a mesma gente, nem a mesma luz, nem a mesma filosofia. Partir! Meus Deus, partir! Tenho medo de partir!...
Por Álvaro de Campos