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Inascível, imortal e imutável permanece o espírito, embora morta pareça a sua habitação.
Por Textos HindusMateus, MT, 5:22, <J>Eu, porém, lhes digo que todo aquele que se irar contra o seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem insultar o seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem o chamar de tolo estará sujeito ao inferno de fogo.</J>
Por Mateus, Novo TestamentoA SEMENTE Certa vez, quando eu passava por um momento muito difícil, sonhei que seria operado do coração. Angustiado, eu pensava que não sobreviveria à operação. Não sei como fui parar ali, por quais caminhos andei ou fui levado. Sabia apenas que haveria uma operação e eu era o paciente a ser operado. De repente, adentra a sala de cirurgia o cirurgião. Ao vê-lo, meu medo desaparece, cheguei até a sorrir... Pois o médico que me operaria era nada mais nada menos do que o poeta Fernando Pessoa! No princípio, achei estranho. Mas depois entendi que fazia sentido ser um poeta o cirurgião de um coração angustiado. Sem demora, o cirurgião-poeta abriu meu peito, mas não com bisturi: não sangrou, nem houve dor. Ele enfiou uma das mãos, porém não foi suficiente. Somente as duas mãos do poeta conseguiram tirar meu coração do peito. "Seu coração está pesado como um paralelepípedo! Preciso extrair o que lhe pesa", diagnosticou o cirurgião-poeta. “O que lhe pesa não é coisa física, o que lhe pesa é a mágoa com o passado, a decepção com o presente, o medo do futuro e a descrença nos homens”, disse-me ele enquanto extraía tudo isso. Quando olhei para a mão do poeta, meu coração estava minúsculo, parecendo uma semente salva de um fruto que perecia. Indaguei: “poeta, com esse coração pequenino como vou sobreviver!?” O cirurgião-poeta então respondeu, terminando sua arte, sua “clínica”: “Ele está assim pequeno porque deixei apenas o coração da criança.” Após ouvir isso despertei, e não apenas daquele sonho. Ainda deitado, olhei para a janela: já amanhecia. Queria registrar o sonho e me virei para procurar caneta e papel. Então, algo que estava sobre meu peito caiu ao meu lado na cama, era um livro que adormeci lendo: “O Eu Profundo e os outros Eus”, de Fernando Pessoa. "As terapias verbais me terapeutam." (Manoel de Barros)
Por Elton Luiz Leite de SouzaAmós, AM, 5:7, Vocês que transformam o juízo em veneno e lançam por terra a justiça,
Por Amós, Antigo TestamentoNão é carne de minha carne, nem sangue do meu sangue, mas assim mesmo, de um jeito milagroso, ainda é parte de mim. Nunca esqueça nem por um minuto, que você não cresceu embaixo de meu coração, mas dentro dele.
Por Emily GiffinNão se case por quem vc está apaixonado, mais sim por quem está apaixonado por vc, salvo se for tolo, porque a única loucura do sábio é a paixão e a única sabedoria do tolo é apaixonar-se
Por Luiz daviA massificação procura baixar a qualidade artística para a altura do gosto médio. Em arte, o gosto médio é mais prejudicial do que o mau gosto... Nunca vi um gênio com gosto médio.
Por Ariano SuassunaEra só pra dizer, um pouco de alma, um pouco de calma. Era só pra dizer, sem nenhuma intenção, tenho uma dose de saudade. Era só pra dizer, que os olhos continuam hipnotizados, os pés acostumados com o mesmo caminho, o corpo tomou forma do abraço e nunca mais foi o mesmo. Era só pra dizer que as noites parecem mais longas que o habitual. Que a vida segue, embora os dias sejam bofetadas. Era só pra dizer que a ilusão incomoda e meia dúzia de sonhos censurados ficaram guardados. Era só pra dizer que meu vocabulário continua o mesmo, ou seja, uma série de repetições que me enchem de tédio. Era só pra dizer que a conexão afetiva falhou sem meu genuíno desejo. Era pra dizer que os imaginários existem, apenas aqui. Era só pra dizer.
Por Ita Portugal