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Ezequiel, EZ, 43:11, Se eles se envergonharem de tudo o que fizeram, faça com que conheçam a planta deste templo e o seu arranjo, as suas saídas, as suas entradas, todas as suas formas, todos os seus estatutos, todas as suas disposições e todas as suas leis. Escreva isto na presença deles para que observem todas as suas instituições e todos os seus estatutos e os cumpram.
Por Ezequiel, Antigo TestamentoAmós, AM, 5:23, Afastem de mim o barulho dos seus cânticos, porque não ouvirei as melodias das suas liras.
Por Amós, Antigo TestamentoAqui ainda não anoiteceu E os passarinhos continuam fazendo festa Como se participassem de uma seresta Antes do dia virar breu... mel - ((*_*))
Por melanialudwigAcredito que só se deve pensar no passado se isso contribuir para melhorar o presente. Caso contrário é pura nostalgia.
Por Edney SilvestreGênesis, GN, 26:33, Ao poço, Isaque deu o nome de Seba. Por isso, Berseba é o nome daquela cidade até o dia de hoje.
Por Gênesis, Antigo TestamentoOséias, OS, 5:9, Efraim se tornará em desolação no dia do castigo; entre as tribos de Israel, tornei conhecido o que se cumprirá.
Por Oséias, Antigo TestamentoDeuteronômio, DT, 12:7, Ali, vocês comerão diante do Senhor, seu Deus, e se alegrarão em tudo o que fizerem, vocês e as suas famílias, no que o Senhor, seu Deus, os tiver abençoado.
Por Deuteronômio, Antigo TestamentoOs Três Mal-Amados O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome. O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos. O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina. O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos. Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina. O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água. O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome. O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel. O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso. O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala. O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.
Por João Cabral de Melo NetoBoda Espiritual Tu não estas comigo em momentos escassos: No pensamento meu, amor, tu vives nua - Toda nua, pudica e bela, nos meus braços. O teu ombro no meu, ávido, se insinua. Pende a tua cabeça. Eu amacio-a... Afago-a... Ah, como a minha mão treme... Como ela é tua... Põe no teu rosto o gozo uma expressão de mágoa. O teu corpo crispado alucina. De escorço O vejo estremecer como uma sombra n'água. Gemes quase a chorar. Suplicas com esforço. E para amortecer teu ardente desejo Estendo longamente a mão pelo teu dorso... Tua boca sem voz implora em um arquejo. Eu te estreito cada vez mais, e espio absorto A maravilha astral dessa nudez sem pejo... E te amo como se ama um passarinho morto.
Por Manuel BandeiraEzequiel, EZ, 14:23, Eles os consolarão quando vocês virem a sua conduta e as suas ações. E vocês saberão que não foi sem motivo que fiz tudo o que fiz nela, diz o Senhor Deus.
Por Ezequiel, Antigo Testamento