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I Reis, 1RS, 2:2, - Eu vou pelo caminho de todos os mortais. Portanto, tenha coragem e seja homem!

Por I Reis, Antigo Testamento

Não digas onde acaba o dia. Onde começa a noite. Não fales palavras vãs. As palavras do mundo. Não digas onde começa a Terra, Onde termina o céu Não digas até onde és tu. Não digas desde onde és Deus. Não fales palavras vãs. Desfaze-te da vaidade triste de falar. Pensa,completamente silencioso, Até a glória de ficar silencioso, Sem pensar.

Por Cecília Meireles

Meu coração precisa entrar em festa Há muito tempo a solidão me infesta Sei lá, sei lá Amor, se mereço sofrer Sei lá se fiz por merecer Hoje a alegria quer trocar de bem comigo E sou capaz de apostar se for preciso Que nesse papo de amor Ninguém sai vencedor Por que trazer pra mesa desamor? Vem, me dá mais um trago Deixa amanhã eu pago Pendure a minha amargura Hoje ninguém me segura Quem for falar de tristeza Não vai sentar nessa mesa

Por Almir Guineto

No tempo em que somos mulheres, medo é tão familiar para nós como ar. É o nosso elemento. Nós vivemos nele, nós inalamos ele, nós exalamos ele, e na maioria do tempo nós nem notamos isso. Ao invés de "Eu tenho medo", nós dizemos, "Eu não quero", ou "Eu não sei como", ou "Eu não posso".

Por Andrea Dworkin

Eclesiastes, EC, 10:5, Ainda há um mal que vi debaixo do sol, um erro cometido pelos que governam:

Por Eclesiastes, Antigo Testamento

Desejo dar uma volta por aquelas altas e áridas cordilheiras de montanhas onde se morre de sede e frio, por aquela história "extratemporal", aquele absoluto de tempo e espaço onde não existe homem, nem fera, nem vegetação, onde se fica louco de solidão, com linguagem que é de meras palavras, onde tudo é desengachado, desengrenado, sem articulação com os tempos. Desejo um mundo de homens e mulheres, de árvores que não falem (porque já existe conversa demais no mundo!) de rios que levem a gente a lugares, não rios que sejam lendas, mas rios que ponham a gente em contato com outros homens e mulheres, com arquitetura, religião, plantas, animais - rios que tenham barcos e nos quais os homens se afoguem, mas não se afoguem no mito e lenda e nos livros e poeira do passado, mas no tempo e no espaço e na história. Desejo rios que façam oceanos como Shakespeare e Dante, rios que não se sequem no vazio do passado. Oceanos sim! Tenhamos novos oceanos que apaguem o passado, oceanos que criem novas formações geológicas, novas vistas topográficas e continentes estranhos, aterrizadores, oceanos que destruam e preservem ao mesmo tempo, oceanos nos quais possamos navegar, partir para novas descobertas, novos horizontes. Tenhamos mais oceanos, mais convulsões, mais guerras, mais holocaustos. Tenhamos um mundo de homens e mulheres com dínamos entre as pernas, um mundo de fúria natural, de paixão, ação, drama, sonhos, loucura, um mundo que produza extâse e não peidos secos. Creio hoje mais do que nunca é preciso procurar um livro ainda que de uma só grande página: precisamos procurar fragmentos, lascas, unhas dos dedos dos pés, tudo quanto contenha minério, tudo quanto seja capaz de ressuscitar o corpo e a alma.

Por Henry Miller

Oséias, OS, 8:6, Porque esse bezerro vem de Israel; é obra de artífice, não é Deus. Esse bezerro de Samaria será quebrado em pedaços.`

Por Oséias, Antigo Testamento

O tédio é o sentimento mais moderno que existe.

Por Cazuza

Como se moço e não bem velho eu fosse Uma nova ilusão veio animar-me. Na minh’alma floriu um novo carme, O meu ser para o céu alcandorou-se. Ouvi gritos em mim como um alarme. E o meu olhar, outrora suave e doce, Nas ânsias de escalar o azul, tornou-se Todo em raios que vinham desolar-me. Vi-me no cimo eterno da montanha, Tentando unir ao peito a luz dos círios Que brilhavam na paz da noite estranha. Acordei do áureo sonho em sobressalto: Do céu tombei aos caos dos meus martírios, Sem saber para que subi tão alto…

Por Alphonsus de Guimaraens

É sobre ser selvagem, ter coragem e não Guardar rancor É só ver a verdade e acreditar No infinito amor

Por Boogarins