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Horas Mortas Breve momento após comprido dia De incômodos, de penas, de cansaço Inda o corpo a sentir quebrado e lasso, Posso a ti me entregar, doce Poesia. Desta janela aberta, à luz tardia Do luar em cheio a clarear no espaço, Vejo-te vir, ouço-te o leve passo Na transparência azul da noite fria. Chegas. O ósculo teu me vivifica Mas é tão tarde! Rápido flutuas Tornando logo à etérea imensidade; E na mesa em que escrevo apenas fica Sobre o papel – rastro das asas tuas, Um verso, um pensamento, uma saudade.
Por Alberto de OliveiraEles vão se apaixonar várias vezes. Porque vão terminar várias vezes.
Por Apaixonados Outra Vez (série)O peso do amor não entregue Era uma vez... Uma vez, em um ano qualquer, nasceu uma menina cujo sonho era físico e distante — e o sonho do seu coração, quase impossível. Seu coração desejava, quase que desesperadamente, ser amado por alguém de verdade, pois aquele coração tinha muito amor para dar, e ele não aguentava o peso de tanto sentimento. Ele só queria distribuir. Mas o cérebro da menina não permitia. Precisava ser a pessoa certa — ou, pelo menos, alguém que não fosse superficial, como o tempo em que ela vivia. E, pelo menos até hoje, ela não teve um "felizes para sempre". Ainda não. E, sinceramente, não sei se terá. Talvez, um "feliz para sempre"... sozinha.
Por anandayasminNúmeros, NM, 16:14, Além disso, você não nos levou a uma terra que mana leite e mel, nem nos deu campos e vinhas como herança. Você pensa que pode arrancar os olhos dessa gente? Pois não iremos!
Por Números, Antigo TestamentoAs vezes nós também racionalizamos, quer dizer, tentamos mostrar a nós mesmos, e aos outros, que temos outros motivos para fazer o que fazemos em certas situações, e não revelamos os reais motivos que nos levaram a agir de certa maneira, simplesmente porque eles são constrangedores demais.
Por Sigmund Freud