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Ah! Pequeno príncipe, assim eu comecei a compreender, pouco a pouco, os segredos da tua triste vidinha. Durante muito tempo não tiveste outra distração a não ser a doçura do pôr do sol.

Por O Pequeno Príncipe

Juízes, JZ, 6:14, Então o Senhor se virou para Gideão e disse: - Vá nessa força que você tem e livre Israel das mãos dos midianitas. Não é verdade que eu estou enviando você?

Por Juízes, Antigo Testamento

Jeremias, JR, 11:3, Diga-lhes: ´Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Maldito aquele que não der ouvidos às palavras desta aliança,

Por Jeremias, Antigo Testamento

Gênesis, GN, 32:23, Reuniu todos e fez com que passassem o ribeiro. Também fez passar tudo o que lhe pertencia.

Por Gênesis, Antigo Testamento

Nós encontramos sentido na vida e segurança em nós mesmos por termos entendido o resolvido problemas pessoais por nossa conta, e não por eles nos terem sido explicados por outros. ("A Psicanálise dos Contos de Fadas")

Por Bruno Bettelheim

Por que está olhando o que todas estão fazendo? Seja você.

Por A League of Their Own (série)

Gênesis, GN, 25:8, Abraão expirou e morreu após uma longa velhice, e foi reunido ao seu povo.

Por Gênesis, Antigo Testamento

⁠Sabe qual é a melhor maneira de a gente espantar o baixo-astral? O trabalho. (Lola)

Por Beleza Fatal (novela)

Os Três Mal-Amados O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome. O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos. O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina. O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos. Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina. O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água. O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome. O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel. O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso. O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala. O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

Por João Cabral de Melo Neto

- Efetivamente, disseram-me - tornou o conde - que os senhores repetiam sinais que nem sequer compreendiam. - Decerto, senhor; e eu antes quero isso - disse a rir o homem do telégrafo. - Por que é que antes quer isso? - Porque desse modo não tenho responsabilidade. Sou uma máquina, nada mais, e, contanto que funcione, não me pedem outra coisa.

Por Alexandre Dumas