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II Crônicas, 2CR, 32:14, De todos os deuses daquelas nações que os meus pais destruíram, qual deles foi capaz de livrar o seu povo das minhas mãos? Então como o Deus de vocês será capaz de livrá-los das minhas mãos?
Por II Crônicas, Antigo TestamentoExistem alguns momentos na vida em que pensar não adianta porque a coisa é imprevisível demais. Você tem que agir. Fazer alguma coisa.
Por Cláudia LemesSalmos, SL, 136:26, Deem louvores ao Deus dos céus, porque a sua misericórdia dura para sempre.
Por Salmos, Antigo TestamentoSe eu tivesse de escolher entre trair a minha pátria e trair um amigo, esperaria ter a coragem necessária para trair a minha pátria.
Por E. M. ForsterTEU OLHAR Teu olhar é uma flecha flamejante, Brilhante e pura feito a alvorada, Que me atingiu apenas um instante, Foi impossível a fuga, a escapada... É como pirilampos cintilantes Qu' iluminam à noite enluarada, Duas lindas pedras de diamantes, Que por Deus pai foram lapidadas. Fui gatuno, voraz e intransigente E furtei-as durante a madrugada, Ao evadir-me fui pego por um agente chamado amor e cai na sua cilada. Pena: cuidar e amar eternamente Da dona dessas pedras tão sagradas...
Por Thiago Aécio De SousaDesculpe o transtorno, preciso falar da Clarice Conheci ela no jazz. Essa frase pode parecer romântica se você imaginar alguém tocando Cole Porter num subsolo esfumaçado de Nova York. Mas o jazz em questão era aquela aula de dança que todas as garotas faziam nos anos 1990 –onde ouvia-se tudo menos jazz. Ela fazia jazz. Minha irmã fazia jazz. Eu não fazia jazz mas ia buscar minha irmã no jazz. Ela estava lá. Dançando. Nunca vou me esquecer: a música era "You Oughta Know", da Alanis. Quando as meninas se jogavam no chão, ela ficava no alto. Quando iam pra ponta dos pés, ela caía de joelhos. Quando se atiravam pro lado, trombavam com ela que se lançava pro lado oposto. Os olhos, sempre imensos e verdes, deixavam claro que ela não fazia ideia do que estava fazendo. Foi paixão à primeira vista. Só pra mim, acho. Passamos algumas madrugadas conversando no ICQ ao som de Blink 182 e Goo Goo Dolls. De lá, migramos pro MSN. Do MSN pro Orkut, do Orkut pro inbox, do inbox pro SMS. Começamos a namorar quando ela tinha 20 e eu 23, mas parecia que a vida começava ali. Vimos todas as séries. Algumas várias vezes. Fizemos todas as receitas existentes de risoto. Queimamos algumas panelas de comida porque a conversa tava boa. Escolhemos móveis sem pesquisar se eles passavam pela porta. Escrevemos juntos séries, peças de teatro, filmes. Fizemos uma dúzia de amigos novos e junto com eles o Porta dos Fundos. Fizemos mais de 50 curtas só nós dois —acabei de contar. Sofremos com os haters, rimos com os shippers. Viajamos o mundo dividindo o fone de ouvido. Das dez músicas que mais gosto, sete foi ela que me mostrou. As outras três foi ela que compôs. Aprendi o que era feminismo e também o que era cisgênero, gas lighting, heteronormatividade, mansplaining e outras palavras que o Word tá sublinhando de vermelho porque o Word não teve a sorte de ser casado com ela. Um dia, terminamos. E não foi fácil. Choramos mais que no final de "How I Met Your Mother". Mais que no começo de "Up". Até hoje, não tem um lugar que eu vá em que alguém não diga, em algum momento: cadê ela? Parece que, pra sempre, ela vai fazer falta. Se ao menos a gente tivesse tido um filho, eu penso. Levaria pra sempre ela comigo. Essa semana, pela primeira vez, vi o filme que a gente fez juntos —não por acaso uma história de amor. Achei que fosse chorar tudo de novo. E o que me deu foi uma felicidade muito profunda de ter vivido um grande amor na vida. E de ter esse amor documentado num filme —e em tantos vídeos, músicas e crônicas. Não falta nada.
Por Gregório DuvivierHá dois tipos de dor: a dor que te torna mais forte e a dor inútil, a que se reduz a sofrimento, não tenho paciência pra inutilidades.
Por Frank UnderwoodUm homem sábio pode considerar a vida uma comédia, uma tragédia ou uma farsa, e ainda assim gozá-la.
Por Harry Emerson Fosdick