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É preciso, antes de mais nada, querer.

Por Amyr Klink

II Reis, 2RS, 4:29, Então o profeta disse a Geazi: - Cinja os lombos, pegue o meu bordão e vá. Se encontrar alguém, não o cumprimente; e, se alguém cumprimentar você, não responda. Ponha o meu bordão sobre o rosto do menino.

Por II Reis, Antigo Testamento

A inteligência sem amor, te faz perverso A justiça sem amor, te faz implacável A diplomacia sem amor, te faz hipócrita O êxito sem amor, te faz arrogante A riqueza sem amor, te faz avaro A docilidade sem amor te faz servil A pobreza sem amor, te faz orgulhoso A beleza sem amor, te faz ridículo A autoridade sem amor, te faz tirano O trabalho sem amor, te faz escravo A simplicidade sem amor, te deprecia A oração sem amor, te faz introvertido A lei sem amor, te escraviza A política sem amor, te deixa egoísta A fé sem amor te deixa fanático A cruz sem amor se converte em tortura A vida sem amor... não tem sentido

Por Desconhecido

Sentia-me contente por não estar apaixonado, por não estar contente com o mundo. Gosto de estar em desacordo com tudo. As pessoas apaixonadas tornam-se muitas vezes susceptíveis, perigosas. Perdem o sentido da realidade. Perdem o sentido de humor. Tornam-se nervosas, psicóticas, chatas. Tornam-se, mesmo, assassinas.

Por Charles Bukowski

Dinheiro pouco eu tenho muito.

Por Flávio Leandro

Bolha de sabão. Borboleta distraída... Colisão no ar!

Por Fanny Dupré

Amar não é ter que ter sempre certeza. É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém, é poder ser você mesmo e não precisar fingir, é tentar esquecer e não conseguir fugir...

Por Jota Quest

O nome é em certo sentido a própria coisa; dar nome às coisas é conhecê-las e apropriar-se delas; a denominação é o ato da posse espiritual.

Por Miguel Unamuno

Quando os negros se unirem, os brancos e os chineses também o farão. Mas é preciso que os negros façam isso primeiro.

Por Bob Marley

Hino ao crítico Da paixão de um cocheiro e de uma lavadeira Tagarela, nasceu um rebento raquítico. Filho não é bagulho, não se atira na lixeira. A mãe chorou e o batizou: crítico. O pai, recordando sua progenitura, Vivia a contestar os maternais direitos. Com tais boas maneiras e tal compostura Defendia o menino do pendor à sarjeta. Assim como o vigia cantava a cozinheira, A mãe cantava, a lavar calça e calção. Dela o garoto herdou o cheiro de sujeira E a arte de penetrar fácil e sem sabão. Quando cresceu, do tamanho de um bastão, Sardas na cara como um prato de cogumelos, Lançaram-no, com um leve golpe de joelho, À rua, para tornar-se um cidadão. Será preciso muito para ele sair da fralda? Um pedaço de pano, calças e um embornal. Com o nariz grácil como um vintém por lauda Ele cheirou o céu afável do jornal. E em certa propriedade um certo magnata Ouviu uma batida suavíssima na aldrava, E logo o crítico, da teta das palavras Ordenhou as calças, o pão e uma gravata. Já vestido e calçado, é fácil fazer pouco Dos jogos rebuscados dos jovens que pesquisam, E pensar: quanto a estes, ao menos, é preciso Mordiscar-lhes de leve os tornozelos loucos. Mas se se infiltra na rede jornalística Algo sobre a grandeza de Puchkin ou Dante, Parece que apodrece ante a nossa vista Um enorme lacaio, balofo e bajulante. Quando, por fim, no jubileu do centenário, Acordares em meio ao fumo funerário, Verás brilhar na cigarreira-souvenir o Seu nome em caixa alta, mais alvo do que um lírio. Escritores, há muitos. Juntem um milhar. E ergamos em Nice um asilo para os críticos. Vocês pensam que é mole viver a enxaguar A nossa roupa branca nos artigos?

Por Vladimir Maiakóvski